Com a confirmação dos casos do sorotipo 4 no Brasil a Secretaria de Saúde ressalta a importância das medidas de prevenção contra a proliferação do mosquito da dengue
A secretaria estadual da Saúde reforça o alerta para a população manter os cuidados contra o mosquito transmissor da dengue. A entrada do sorotipo 4 da doença no Brasil trouxe preocupação às autoridades sanitárias. “A população deve se conscientizar e ficar atenta aos criadouros do mosquito, já que eles são nosso maior problema no combate à doença. Atitudes simples e contínuas já fazem grande diferença”, avalia o secretário Carlos Moreira Júnior.
O Ministério da Saúde confirmou a circulação do sorotipo 4 da dengue no país; o Instituto Evandro Chagas realizou os testes. “Como o vírus não é notificado há 28 anos no Brasil a população ainda não tem imunidade contra ele”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria, José Lúcio dos Santos.
A dengue tipo 4 possui os mesmos sintomas das outras, febre alta, dores de cabeça e atrás dos olhos, nos ossos, nas articulações e no abdome, manchas vermelhas pelo corpo, vômitos e sangramentos. “Contra os vírus tipo 1, 2 e 3, parte da população já está imune, mas com a entrada do 4 aumenta-se o risco de casos graves, pois sucessivas infecções de dengue podem causar febre hemorrágica e dengue com complicações”, explica o técnico do Programa de Combate à Dengue da secretaria, Ronaldo Trevisan.
Medidas básicas como manter caixas, tonéis e barris de água tampados, não deixar água acumular em pneus, lajes, garrafas e manter os pratos de vasos de plantinhas com areia até a borda. “Com essas simples medidas a população colabora com o combate à doença. O importante é não deixar o mosquito se proliferar”, ressalta Trevisan.
EXAMES - O Laboratório Central do Estado (Lacen) terá novo sistema de detecção laboratorial dos subtipos do vírus da dengue. Entre três a seis meses, o método de PCR em tempo real deve ser implantado no Estado. “Levamos em média de 10 a 15 dias para todo o processo, receber a amostra coletada, isolar o vírus, realizar os testes e subtipificar o vírus, com esse novo sistema o tempo deve diminuir para 48 horas”, explica o diretor do Lacen, Marcelo Pilonetto.
No PCR em tempo real é coletado amostra de sangue do paciente e o material genético do vírus é multiplicado várias vezes. “Com esse novo procedimento poderemos realizar número maior de testes, com menor custo e reduzir o tempo de espera para o resultado. O subtipo do vírus também será conhecido, dentro das 48 horas da chegada da amostra ao Lacen. Será de grande utilidade no combate e controle da dengue”, ressalta Pilonetto.
É importante destacar que para o tratamento da doença não é necessária confirmação pelo Lacen, pois ataca-se os sintomas. “A suspeita do diagnóstico feito pelo médico precocemente é importante tanto para a indicação do tratamento, como para o bloqueio da transmissão, pois é a partir do caso suspeito que realizamos as ações de combate no campo”, explica José Lúcio. Os pacientes que tenham sintomas da dengue devem procurar o posto de saúde mais próximo, e de forma alguma devem se automedicar.
NÚMEROS – Nesta segunda-feira (16), a Secretaria da Saúde divulgou os novos números da dengue no Estado. Até 31 de julho, foram confirmados 24.658 casos, sendo 23.867 autóctones (quando a infecção ocorreu dentro do Estado), e 791 importados. Foram 58.185 casos notificados como suspeitos no Paraná.
Comparado com o mesmo período de 2007, que foi ano epidêmico da doença, houve aumento de 31% nos casos notificados da doença, de 44.307 em 2007, para 58.185 em 2010. “Isso demonstra que o Estado está aumentando cada vez mais seu sistema de notificação e combate à dengue e que os profissionais de saúde estão atentos à doença”, analisou José Lúcio dos Santos.
A secretaria estadual da Saúde reforça o alerta para a população manter os cuidados contra o mosquito transmissor da dengue. A entrada do sorotipo 4 da doença no Brasil trouxe preocupação às autoridades sanitárias. “A população deve se conscientizar e ficar atenta aos criadouros do mosquito, já que eles são nosso maior problema no combate à doença. Atitudes simples e contínuas já fazem grande diferença”, avalia o secretário Carlos Moreira Júnior.
O Ministério da Saúde confirmou a circulação do sorotipo 4 da dengue no país; o Instituto Evandro Chagas realizou os testes. “Como o vírus não é notificado há 28 anos no Brasil a população ainda não tem imunidade contra ele”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria, José Lúcio dos Santos.
A dengue tipo 4 possui os mesmos sintomas das outras, febre alta, dores de cabeça e atrás dos olhos, nos ossos, nas articulações e no abdome, manchas vermelhas pelo corpo, vômitos e sangramentos. “Contra os vírus tipo 1, 2 e 3, parte da população já está imune, mas com a entrada do 4 aumenta-se o risco de casos graves, pois sucessivas infecções de dengue podem causar febre hemorrágica e dengue com complicações”, explica o técnico do Programa de Combate à Dengue da secretaria, Ronaldo Trevisan.
Medidas básicas como manter caixas, tonéis e barris de água tampados, não deixar água acumular em pneus, lajes, garrafas e manter os pratos de vasos de plantinhas com areia até a borda. “Com essas simples medidas a população colabora com o combate à doença. O importante é não deixar o mosquito se proliferar”, ressalta Trevisan.
EXAMES - O Laboratório Central do Estado (Lacen) terá novo sistema de detecção laboratorial dos subtipos do vírus da dengue. Entre três a seis meses, o método de PCR em tempo real deve ser implantado no Estado. “Levamos em média de 10 a 15 dias para todo o processo, receber a amostra coletada, isolar o vírus, realizar os testes e subtipificar o vírus, com esse novo sistema o tempo deve diminuir para 48 horas”, explica o diretor do Lacen, Marcelo Pilonetto.
No PCR em tempo real é coletado amostra de sangue do paciente e o material genético do vírus é multiplicado várias vezes. “Com esse novo procedimento poderemos realizar número maior de testes, com menor custo e reduzir o tempo de espera para o resultado. O subtipo do vírus também será conhecido, dentro das 48 horas da chegada da amostra ao Lacen. Será de grande utilidade no combate e controle da dengue”, ressalta Pilonetto.
É importante destacar que para o tratamento da doença não é necessária confirmação pelo Lacen, pois ataca-se os sintomas. “A suspeita do diagnóstico feito pelo médico precocemente é importante tanto para a indicação do tratamento, como para o bloqueio da transmissão, pois é a partir do caso suspeito que realizamos as ações de combate no campo”, explica José Lúcio. Os pacientes que tenham sintomas da dengue devem procurar o posto de saúde mais próximo, e de forma alguma devem se automedicar.
NÚMEROS – Nesta segunda-feira (16), a Secretaria da Saúde divulgou os novos números da dengue no Estado. Até 31 de julho, foram confirmados 24.658 casos, sendo 23.867 autóctones (quando a infecção ocorreu dentro do Estado), e 791 importados. Foram 58.185 casos notificados como suspeitos no Paraná.
Comparado com o mesmo período de 2007, que foi ano epidêmico da doença, houve aumento de 31% nos casos notificados da doença, de 44.307 em 2007, para 58.185 em 2010. “Isso demonstra que o Estado está aumentando cada vez mais seu sistema de notificação e combate à dengue e que os profissionais de saúde estão atentos à doença”, analisou José Lúcio dos Santos.