“O financiamento de obras de infraestrutura para a Copa do Mundo está sendo analisado e, desde que as exigências de garantia e capacidade de pagamento sejam cumpridas, os projetos serão viabilizados”, afirmou o presidente José Moraes. A possibilidade de financiamento para as obras de reforma, ampliação e melhoria dos estádios de futebol de Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis não está descartada.
O novo presidente do BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, José Moraes Neto afirmou que não faltaram recursos para financiar as obras de infraestrutura nas cidades que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014. “O BRDE é um banco de fomento, que financia investimentos de longo prazo, repassando recursos do BNDES e naturalmente observando as regras e regulamentações que nos são impostas. O financiamento de obras de infraestrutura para a Copa do Mundo está sendo analisado e, desde que as exigências de garantia e capacidade de pagamento sejam cumpridas, os projetos serão viabilizados”, afirmou José Moraes.
Indicado pelo governador Orlando Pessuti, Moraes teve seu nome aprovado pelos demais governadores nesta sexta-feira (3), durante reunião do Codesul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), onde acontece a 33.ª Expointer. O secretário-executivo do Codesul para o Paraná, Santiago Gallo, disse que existe a possibilidade de financiamento para as obras de reforma, ampliação e melhoria dos estádios de futebol de Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis.
O secretário de Transportes, Mario Stamm Filho, e o presidente da Ferroeste, Neuroci Antonio Frizzo, discutiram com os representantes dos demais estados a expansão da malha ferroviária na região do bloco. “A nossa expectativa é que façamos isso através de ações conjuntas, porque entendemos que o setor é uma importante ferramenta no desenvolvimento futuro dessa região. E o que temos notado é que cada vez mais ganha corpo a necessidade de construção de novas ferrovias. Entretanto, o mais importante no momento, é a discussão do atual modelo ferroviário”, disse Stamm.
Stamm defende a necessidade de ampliar a oferta de transporte, não só com a construção de novas ferrovias, mas através do estímulo da competitividade em cima dessas linhas. “E isto passa pela discussão de um novo modelo para o setor. A proposta do governo do Paraná é que deve ser implantado o modelo europeu, que divide a administração dos trilhos em si e a tração. Isso tornaria o sistema mais abrangente e competitivo. Naturalmente, há uma série de questões a serem tratadas, mas o conceito principal é este e deve ser iniciado imediatamente, para que possamos ter um ganho de produtividade do nosso sistema. Além do mais, acreditamos que esta é uma tendência a nível nacional”.
O secretário fez questão de destacar que o principal objetivo desse sistema é o barateamento do frete. “O usuário do sistema, que é o produtor rural, deverá ter no futuro um sistema muito mais eficiente. As vias sendo tratadas dentro de um conjunto, por uma administração direta e, ao mesmo tempo, a tração sendo tratada dentro de um regime de liberdade, com concorrência e com preços mais baixos. No Paraná, por exemplo, não podemos esquecer que, no momento, existe a necessidade premente da solução da expansão de nosso sistema ferroviário. O trecho operado pela Ferroeste de aproximadamente 250 quilômetros precisa ser complementado, com a solução do gargalo operacional de Guarapuava e a extensão desse sistema até os portos do Paraná. O governador Pessuti tem essa grande preocupação e já determinou a elaboração de projeto que possibilite a expansão da rede da Ferroeste em mais 400 quilômetros”.
Novo presidente do BRDE diz que banco terá recursos para obras da Copa do Mundo de 2014
Há possibilidade de financiamento para as obras de reforma, ampliação e melhoria dos estádios de futebol de Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis
Publicação
03/09/2010 - 14:40
03/09/2010 - 14:40
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