O primeiro boletim de balneabilidade da temporada 2010/2011 foi divulgado, nesta sexta-feira (17), em Curitiba pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e apresenta 46 locais próprios para banho. Destes, 24 pontos estarão sinalizados com bandeiras amarelas e são contra-indicados para banho apenas por um período de 24 horas após as chuvas, outros 22 pontos estão próprios para banho - sinalizados com bandeiras azuis - e três pontos foram considerados impróprios para banho e serão sinalizados com bandeiras vermelhas. Nesta temporada o IAP vai monitorar 49 locais durante 17 semanas. Entre eles, 44 pontos em 27 balneários, 4 pontos em rios de Morretes (Marumbi, Nunes e Nhundiquara) e um ponto na baía de Antonina.
A nova metodologia utilizada para divulgar os resultados da balneabilidade - que este ano inclui a bandeira de cor amarela na sinalização instalada na orla - foi detalhada pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, e pelo diretor de Estudos e Padrões Ambientais (Depam), Celso Bittencourt.
De acordo como secretário, foi criada uma categoria intermediária – a bandeira amarela - para sinalizar locais próprios e que só se tornam contra-indicados após períodos de chuvas intensas.
“É uma forma de tornar a informação mais dinâmica para a população, que deverá evitar entrar nos locais sinalizados com placas amarelas 24 horas após as chuvas”, declara o secretário. Segundo ele, estes locais possuem boa balneabilidade em condições climáticas normais.
“Mas durante e após chuvas intensas são contaminados pelos esgotos e matéria orgânica trazida pelos rios e canais que desembocam nas praias”, informa o secretário. Ele reforça que os locais ‘amarelos’ só são contaminados por chuvas realmente intensas e que consigam aumentar a vazão dos rios e canais, levando os resíduos para o mar.
LOCAIS - A Ilha do Mel e os balneários localizados em Pontal do Paraná apresentaram as melhores condições de balneabilidade neste primeiro boletim. Em Pontal do Paraná, todos os 9 locais monitorados pelo IAP estão próprios para banho. Na Ilha do Mel, dos 6 pontos monitorados, 4 estão próprios para banho e 2 estão amarelos ou em sinal de alerta até o término das chuvas.
Em Matinhos são monitorados 16 pontos – entre o balneário de Gaivotas e a Praia Mansa. Destes, 6 estão totalmente próprios para o banho de mar, 9 locais estão em alerta devido às chuvas e apenas um local – em frente ao Mercado de Peixe – foi considerado impróprio para o banho de mar nesta primeira análise.
Em Guaratuba, o IAP monitora 13 locais utilizados para banho – desde a Prainha até a Barra do Saí. Os resultados apresentaram 10 pontos ‘amarelos’ ou sob influência das chuvas, dois locais próprios – ambos localizados no balneário Nereidas – e apenas um local impróprio, na praia de Caieiras.
Dos quatro pontos monitorados em água doce, nos rios Nhundiaquara, Marumbi e Nunes, em Morretes, três locais estão em alerta e um ponto (rio do Nunes) está próprio para banho. A Ponta da Pita, em Antonina, foi considerada imprópria para banho.
Os resultados das análises serão divulgados semanalmente – todas às sextas-feiras - até o final do mês de março, no endereço eletrônico www.iap.pr.gov.br
Além, disso três centrais de informações do IAP estarão instaladas em Guaratuba, no Morro do Cristo; em Matinhos, na rotatória central e em Pontal do Paraná, no balneário de Ipanema para orientar moradores e veranistas quanto à qualidade da água para banho nas praias e rios.
O monitoramento da balneabilidade é realizado pela Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) desde a temporada 1989/1990. A sinalização e orientação aos banhistas passou a ser feita na temporada de 2003/2004.
O QUE DIZ A LEI - Os locais avaliados são escolhidos de acordo com a concentração de banhistas e frequência que são utilizados para recreação. O boletim divulgado nesta sexta-feira (17) avaliou o resultado de cinco coletas semanais consecutivas – iniciada no dia 15 de novembro - exigidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para que se defina o índice de balneabilidade.
Os técnicos do IAP coletam as amostras em frascos contendo uma substância que preserva as bactérias existentes na água. “Depois de coletada a água, o frasco é encaminhado ao laboratório do IAP em Curitiba para que seja feita sua análise microbiológica”, explica o diretor de Estudos e Padrões Ambientais do IAP, Celso Bittencourt.
Este procedimento irá identificar se existe ou não a presença de esgoto doméstico com fezes e para isso utiliza o indicador escherichia coli - bactéria existente no intestino dos seres humanos e animais de sangue quente.
O IAP alerta que tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifóide.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA – Os moradores e veranistas que descerem ao Litoral do Paraná podem contribuir com a melhoria da qualidade da água das praias e rios. Todas as pessoas que geram esgoto e lixo, inclusive por meio de seus animais, são responsáveis.
“De acordo com a Legislação, o proprietário é obrigado a viabilizar a ligação do esgoto de seu imóvel à rede de coleta ou, quando esta não existir, providenciar a instalação e manutenção de sistemas alternativos, como fossas sépticas”, explica o chefe do Departamento de Apoio do IAP, Álvaro César de Góis.
As prefeituras municipais devem exigir e fiscalizar a disposição adequada do esgoto por parte dos proprietários de imóveis e, inclusive, autuar os responsáveis por ligações irregulares ou clandestinas. As companhias de saneamento, por concessão dos municípios, têm a incumbência de coletar e tratar adequadamente o esgoto doméstico.
O IAP tem o dever de monitorar e divulgar os resultados da balneabilidade, alertando os usuários de rios e praias. Também cabe ao órgão ambiental o licenciamento e a fiscalização das estações de tratamento de esgoto e, quando houver omissão, fiscalizar e autuar os proprietários de imóveis que estejam irregulares em relação à disposição do esgoto.
As imobiliárias também têm a responsabilidade no processo de melhoria da qualidade da água, verificando a adequação do esgoto dos imóveis que estão colocando para venda e locação.
O veranista pode contribuir alugando apenas imóveis que atendam às exigências de disposição de esgoto; colocando o lixo para recolhimento fora do alcance de animais ou da ação das enxurradas, entre as 18horas e 8 horas e recolhendo sempre as fezes produzidas por seus animais de estimação.
Confira no anexo o boletim de balneabilidade desta semana.
A nova metodologia utilizada para divulgar os resultados da balneabilidade - que este ano inclui a bandeira de cor amarela na sinalização instalada na orla - foi detalhada pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, e pelo diretor de Estudos e Padrões Ambientais (Depam), Celso Bittencourt.
De acordo como secretário, foi criada uma categoria intermediária – a bandeira amarela - para sinalizar locais próprios e que só se tornam contra-indicados após períodos de chuvas intensas.
“É uma forma de tornar a informação mais dinâmica para a população, que deverá evitar entrar nos locais sinalizados com placas amarelas 24 horas após as chuvas”, declara o secretário. Segundo ele, estes locais possuem boa balneabilidade em condições climáticas normais.
“Mas durante e após chuvas intensas são contaminados pelos esgotos e matéria orgânica trazida pelos rios e canais que desembocam nas praias”, informa o secretário. Ele reforça que os locais ‘amarelos’ só são contaminados por chuvas realmente intensas e que consigam aumentar a vazão dos rios e canais, levando os resíduos para o mar.
LOCAIS - A Ilha do Mel e os balneários localizados em Pontal do Paraná apresentaram as melhores condições de balneabilidade neste primeiro boletim. Em Pontal do Paraná, todos os 9 locais monitorados pelo IAP estão próprios para banho. Na Ilha do Mel, dos 6 pontos monitorados, 4 estão próprios para banho e 2 estão amarelos ou em sinal de alerta até o término das chuvas.
Em Matinhos são monitorados 16 pontos – entre o balneário de Gaivotas e a Praia Mansa. Destes, 6 estão totalmente próprios para o banho de mar, 9 locais estão em alerta devido às chuvas e apenas um local – em frente ao Mercado de Peixe – foi considerado impróprio para o banho de mar nesta primeira análise.
Em Guaratuba, o IAP monitora 13 locais utilizados para banho – desde a Prainha até a Barra do Saí. Os resultados apresentaram 10 pontos ‘amarelos’ ou sob influência das chuvas, dois locais próprios – ambos localizados no balneário Nereidas – e apenas um local impróprio, na praia de Caieiras.
Dos quatro pontos monitorados em água doce, nos rios Nhundiaquara, Marumbi e Nunes, em Morretes, três locais estão em alerta e um ponto (rio do Nunes) está próprio para banho. A Ponta da Pita, em Antonina, foi considerada imprópria para banho.
Os resultados das análises serão divulgados semanalmente – todas às sextas-feiras - até o final do mês de março, no endereço eletrônico www.iap.pr.gov.br
Além, disso três centrais de informações do IAP estarão instaladas em Guaratuba, no Morro do Cristo; em Matinhos, na rotatória central e em Pontal do Paraná, no balneário de Ipanema para orientar moradores e veranistas quanto à qualidade da água para banho nas praias e rios.
O monitoramento da balneabilidade é realizado pela Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) desde a temporada 1989/1990. A sinalização e orientação aos banhistas passou a ser feita na temporada de 2003/2004.
O QUE DIZ A LEI - Os locais avaliados são escolhidos de acordo com a concentração de banhistas e frequência que são utilizados para recreação. O boletim divulgado nesta sexta-feira (17) avaliou o resultado de cinco coletas semanais consecutivas – iniciada no dia 15 de novembro - exigidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para que se defina o índice de balneabilidade.
Os técnicos do IAP coletam as amostras em frascos contendo uma substância que preserva as bactérias existentes na água. “Depois de coletada a água, o frasco é encaminhado ao laboratório do IAP em Curitiba para que seja feita sua análise microbiológica”, explica o diretor de Estudos e Padrões Ambientais do IAP, Celso Bittencourt.
Este procedimento irá identificar se existe ou não a presença de esgoto doméstico com fezes e para isso utiliza o indicador escherichia coli - bactéria existente no intestino dos seres humanos e animais de sangue quente.
O IAP alerta que tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifóide.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA – Os moradores e veranistas que descerem ao Litoral do Paraná podem contribuir com a melhoria da qualidade da água das praias e rios. Todas as pessoas que geram esgoto e lixo, inclusive por meio de seus animais, são responsáveis.
“De acordo com a Legislação, o proprietário é obrigado a viabilizar a ligação do esgoto de seu imóvel à rede de coleta ou, quando esta não existir, providenciar a instalação e manutenção de sistemas alternativos, como fossas sépticas”, explica o chefe do Departamento de Apoio do IAP, Álvaro César de Góis.
As prefeituras municipais devem exigir e fiscalizar a disposição adequada do esgoto por parte dos proprietários de imóveis e, inclusive, autuar os responsáveis por ligações irregulares ou clandestinas. As companhias de saneamento, por concessão dos municípios, têm a incumbência de coletar e tratar adequadamente o esgoto doméstico.
O IAP tem o dever de monitorar e divulgar os resultados da balneabilidade, alertando os usuários de rios e praias. Também cabe ao órgão ambiental o licenciamento e a fiscalização das estações de tratamento de esgoto e, quando houver omissão, fiscalizar e autuar os proprietários de imóveis que estejam irregulares em relação à disposição do esgoto.
As imobiliárias também têm a responsabilidade no processo de melhoria da qualidade da água, verificando a adequação do esgoto dos imóveis que estão colocando para venda e locação.
O veranista pode contribuir alugando apenas imóveis que atendam às exigências de disposição de esgoto; colocando o lixo para recolhimento fora do alcance de animais ou da ação das enxurradas, entre as 18horas e 8 horas e recolhendo sempre as fezes produzidas por seus animais de estimação.
Confira no anexo o boletim de balneabilidade desta semana.