O projeto de pesquisa que prevê a instalação de uma usina-piloto produtora de biodiesel destinado à agricultura familiar deve se transformar em realidade no ano que vem, marcando o início do programa Paraná Biodiesel. Nesta quinta-feira (23), na sede da Copel, em Curitiba, foi assinado o convênio que estabelece as atribuições de dez entidades parceiras no projeto, que será instalado em São Jorge d’Oeste, no sudoeste do Estado.
Segundo o convênio, a usina-piloto deverá produzir 5 mil litros diários de biodiesel e proporcionar, em uma usina, contígua o aproveitamento dos resíduos da matéria-prima utilizada, que serão empregados na preparação de rações e outros produtos, adicionando valor ao processo.
A Copel, que coordena o projeto, ficará com a responsabilidade de adquirir e instalar a usina de biodiesel, cabendo à Prefeitura de São Jorge d’Oeste instalar a unidade que fará o beneficiamento dos resíduos. Imagina-se que cerca de 2,5 mil famílias de pequenos agricultores no entorno da futura usina – ou perto de 10 mil pessoas – sejam favorecidas diretamente pelo empreendimento.
“Este é um projeto inovador do Paraná e que tem do governador Orlando Pessuti todo o apoio, podendo ser repetido e multiplicado por todo o País em razão do seu grande significado social”, disse o presidente da Copel, Raul Munhoz Neto. “O projeto valoriza e agrega renda ao pequeno produtor rural, ajudando a mantê-lo no campo”.
SOCIAL – Segundo o presidente, a pequena escala do empreendimento é, na verdade, o seu grande diferencial social. “Não queremos dar ao projeto a dimensão de um grande empreendimento bioenergético. Não se trata de trocar a produção de alimentos por combustível, mas de associá-las, dando condição ao pequeno agricultor de ter acesso a um combustível natural, limpo e renovável para o seu trator ou caminhão e, adicionalmente, obter a ração e outros insumos para as demais atividades”.
Na região de São Jorge d’Oeste, onde quase 80% dos produtores rurais são agricultores familiares, muitas propriedades se dedicam à criação de aves e de suínos, além da produção de leite e derivados. Os agricultores familiares respondem por cerca de 80% da produção de alimentos no Brasil.
A conciliação entre a produção de energia e a de alimentos também foi mencionada pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Chandoha, que destacou a importância do trabalho de pesquisa realizado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). “Estamos desafiando os pesquisadores para que desenvolvam maneiras de aproveitar integralmente mais produtos, além da soja e milho, nessa cadeia do biodiesel”, propôs o secretário.
CONVÊNIO – Conforme o convênio, a Copel vai adquirir e instalar por meio de licitação pública a usina-piloto com capacidade de produzir 5 mil litros diários de óleo combustível vegetal (o biodiesel), utilizando a soja como matéria-prima, mas não impedindo o uso de outras espécies de oleaginosas. Nesse estudo, também foi considerado o aproveitamento dos subprodutos obtidos no processo de produção do biocombustível na própria atividade, o que vai ser feito numa usina de beneficiamento que será instalada pela Prefeitura.
Os pequenos produtores rurais estabelecidos na região, representados pelas cooperativas de agricultores familiares que também integram o convênio, fornecerão a matéria prima para a produção do biodiesel e terão acesso não só ao combustível, mas a todos os produtos obtidos no processo (farelo, torta, lecitina, solventes e outros).
A instalação de usinas de biodiesel capazes de atender às necessidades de pequenos produtores rurais praticantes da agricultura familiar é uma forma de permitir aos agricultores familiares acesso a um combustível natural e com baixo custo e, adicionalmente, agregar renda à sua atividade. Considerado como fonte de energia renovável e sustentável, o biodiesel é o combustível no qual “o binômio alimentos e energia encontra sua perfeita integração”, como interpreta o diretor de engenharia da Copel, Edson Sardeto.
Segundo Sardeto, para cada litro do combustível ecológico produzido, é possível produzir também 40 quilos de ração para aves, suínos e gado leiteiro ou de corte. “Assim, é correto afirmar que o biodiesel é apenas um resíduo na cadeia produtiva de alimentos, ou seja, um importante indutor do desenvolvimento agrícola, econômico e social”, sublinha o diretor.
Integram o programa Paraná Biodiesel, além da Copel, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (com suas vinculadas Iapar e Emater), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (e sua vinculada Tecpar), a Prefeitura Municipal de São Jorge d’Oeste, o Sistema de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar – Sisclaf, o Sistema de Cooperativas de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada – Siscoopafi e a Coasul Cooperativa Agroindustrial.
Segundo o convênio, a usina-piloto deverá produzir 5 mil litros diários de biodiesel e proporcionar, em uma usina, contígua o aproveitamento dos resíduos da matéria-prima utilizada, que serão empregados na preparação de rações e outros produtos, adicionando valor ao processo.
A Copel, que coordena o projeto, ficará com a responsabilidade de adquirir e instalar a usina de biodiesel, cabendo à Prefeitura de São Jorge d’Oeste instalar a unidade que fará o beneficiamento dos resíduos. Imagina-se que cerca de 2,5 mil famílias de pequenos agricultores no entorno da futura usina – ou perto de 10 mil pessoas – sejam favorecidas diretamente pelo empreendimento.
“Este é um projeto inovador do Paraná e que tem do governador Orlando Pessuti todo o apoio, podendo ser repetido e multiplicado por todo o País em razão do seu grande significado social”, disse o presidente da Copel, Raul Munhoz Neto. “O projeto valoriza e agrega renda ao pequeno produtor rural, ajudando a mantê-lo no campo”.
SOCIAL – Segundo o presidente, a pequena escala do empreendimento é, na verdade, o seu grande diferencial social. “Não queremos dar ao projeto a dimensão de um grande empreendimento bioenergético. Não se trata de trocar a produção de alimentos por combustível, mas de associá-las, dando condição ao pequeno agricultor de ter acesso a um combustível natural, limpo e renovável para o seu trator ou caminhão e, adicionalmente, obter a ração e outros insumos para as demais atividades”.
Na região de São Jorge d’Oeste, onde quase 80% dos produtores rurais são agricultores familiares, muitas propriedades se dedicam à criação de aves e de suínos, além da produção de leite e derivados. Os agricultores familiares respondem por cerca de 80% da produção de alimentos no Brasil.
A conciliação entre a produção de energia e a de alimentos também foi mencionada pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Chandoha, que destacou a importância do trabalho de pesquisa realizado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). “Estamos desafiando os pesquisadores para que desenvolvam maneiras de aproveitar integralmente mais produtos, além da soja e milho, nessa cadeia do biodiesel”, propôs o secretário.
CONVÊNIO – Conforme o convênio, a Copel vai adquirir e instalar por meio de licitação pública a usina-piloto com capacidade de produzir 5 mil litros diários de óleo combustível vegetal (o biodiesel), utilizando a soja como matéria-prima, mas não impedindo o uso de outras espécies de oleaginosas. Nesse estudo, também foi considerado o aproveitamento dos subprodutos obtidos no processo de produção do biocombustível na própria atividade, o que vai ser feito numa usina de beneficiamento que será instalada pela Prefeitura.
Os pequenos produtores rurais estabelecidos na região, representados pelas cooperativas de agricultores familiares que também integram o convênio, fornecerão a matéria prima para a produção do biodiesel e terão acesso não só ao combustível, mas a todos os produtos obtidos no processo (farelo, torta, lecitina, solventes e outros).
A instalação de usinas de biodiesel capazes de atender às necessidades de pequenos produtores rurais praticantes da agricultura familiar é uma forma de permitir aos agricultores familiares acesso a um combustível natural e com baixo custo e, adicionalmente, agregar renda à sua atividade. Considerado como fonte de energia renovável e sustentável, o biodiesel é o combustível no qual “o binômio alimentos e energia encontra sua perfeita integração”, como interpreta o diretor de engenharia da Copel, Edson Sardeto.
Segundo Sardeto, para cada litro do combustível ecológico produzido, é possível produzir também 40 quilos de ração para aves, suínos e gado leiteiro ou de corte. “Assim, é correto afirmar que o biodiesel é apenas um resíduo na cadeia produtiva de alimentos, ou seja, um importante indutor do desenvolvimento agrícola, econômico e social”, sublinha o diretor.
Integram o programa Paraná Biodiesel, além da Copel, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (com suas vinculadas Iapar e Emater), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (e sua vinculada Tecpar), a Prefeitura Municipal de São Jorge d’Oeste, o Sistema de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar – Sisclaf, o Sistema de Cooperativas de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada – Siscoopafi e a Coasul Cooperativa Agroindustrial.