A instalação da usina piloto para processamento de biodiesel em São Jorge d’Oeste é resultante do programa paranaense de bioenergia – PR Bionergia, coordenado pelas secretarias da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) sob a responsabilidade técnica da Copel.
Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento Erikson Camargo Chandoha, com a usina de biodiesel o agricultor paranaense ganha nova alternativa de geração de renda que vai além da produção de alimentos. “O agricultor familiar passa a produzir energia também”, destacou.
O secretário enfatizou ainda que a produção de biodiesel a partir do processamento da soja será uma importante alternativa de agregação de valor à produção paranaense. “Em vez de exportar soja em grão, ela poderá ser processada internamente gerando emprego e renda no Brasil, além de divisas com a exportação do biodiesel”, complementou.
Segundo Chandoha, com a assinatura desse convênio o Paraná lança hoje uma semente que vai demonstrar para o Brasil e para o mundo que o estado tem tecnologia para produção de energias renováveis alternativas. “O Estado tem um excelente potencial para a produção não só de alimentos mas também de energia”, enfatizou.