Em 1943, quando criou a Força Expedicionária Brasileira, (FEB), o governo brasileiro prometeu aos aliados que enviaria 100 mil homens para a Europa, mas logo o alto comando da recém-formada força militar percebeu que seria impossível atingir este patamar. A força militar brasileira enviou 25.334 homens que lutou ao lado dos aliados na Itália. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas s forças militares que participaram do conflito. Adotou como lema “A cobra está fumando”, em alusão a um discurso de Getúlio Vargas, que em 1940 afirmou ser “mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”. O Brasil perdeu cerca de quatrocentos e cinquenta praças e treze oficiais, além de oito oficiais-pilotos da Força Aérea Brasileira. A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes devido a ferimentos de combate e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras causas que os incapacitaram para o combate. Depois de muito sofrimento, em 8 de maio o “Dia da Vitória” e do fim da guerra, nossos heróis voltam para casa. Uma sobrevivente polonesa fala da insurreição no Gueto de Varsóvia, em 1943, contra a ocupação nazi alemã. Nessa altura, cerca de 300 mil dos 380 mil habitantes do gueto já tinham sido levadas para o campo de extermínio de Treblinka, onde foram assassinadas imediatamente após a sua chegada, no final do verão de 1942. O restante dos habitantes do gueto, sabendo o que os esperava, preferiam morrer lutando, em vez de morrer numa câmara de gás. A produção e apresentação são de Zélia Sell e Guilherme Nascimento , a pesquisa de Letícia Sell e os trabalhos técnicos de Reinaldo Vilas Boas. O programa também poderá ser ouvido pela internet no endereço eletrônico: www.rtve.pr.gov.br.