Viveiro de Itapejara já produziu mais de 230 mil mudas de árvores nativas

As espécies nativas da região produzidas no viveiro ajudam na preservação dos mananciais de abastecimento
Publicação
05/11/2010 - 15:20
Editoria
Desde que foi criado, em 2006, o viveiro de Itapejara d´Oeste já produziu 232 mil mudas de árvores nativas. A iniciativa, resultado de uma parceria entre a Sanepar, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a prefeitura do município, atende a demanda de toda microrregião de Pato Branco, distribuindo as mudas com objetivo principal de preservar os mananciais de abastecimento.
Espécies nativas como angico, cedro, araucária, cereja, pitanga e ipê são cultivadas no viveiro e entregues principalmente a produtores rurais, para compor a mata ciliar. “As mudas são distribuídas gratuitamente e destinadas a órgãos e entidades parceiras durante eventos e ações ambientais, e comunidade em geral”, explica Marilucia Cyrino Rodrigues, da área de Meio Ambiente da Sanepar em Pato Branco.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Valdir Lazzaretti, com a produção de mudas no viveiro foi possível preservar, em parceria com o projeto Água e Qualidade de Vida, 200 nascentes, beneficiando diretamente cerca de 500 famílias, somente no município de Itapejara. “Apenas em setembro deste ano 12 mil mudas foram plantadas, preservando de 30 fontes”, afirmou Lazzaretti.
Em todo o Estado, a Sanepar mantém 16 viveiros em parceria com o IAP e prefeituras municipais. “A preservação da mata ciliar, recuperação de áreas degradadas e formação de áreas verdes são fundamentais para garantirmos a preservação dos nossos mananciais de abastecimento e a qualidade da água que é distribuída à população”, lembra Rodrigues.
O viveiro de Itapejara está localizado às margens da rodovia, próximo ao acesso a Francisco Beltrão, em um espaço locado pela prefeitura. Quem tiver interesse em adquirir as mudas pode ir até o local ou fazer a solicitação junto à área de Meio Ambiente da Sanepar ou à Prefeitura de Itapejara. “O plantio de árvores é fundamental para controlar os impactos do aquecimento global. A vegetação filtra os gases poluentes que são lançados na atmosfera e permite que circule a umidade, regulando o clima”, conclui Rodrigues.

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