O secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior, e o secretário da Justiça e Cidadania, José Moacir Favetti, abriram nesta terça-feira (3) o II Seminário Estadual Contra a Violência – Uma Epidemia Silenciosa, que abordou entre outros temas, a violência contra a mulher. Hoje a violência corresponde hoje a 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 50% das mulheres assassinadas são mortas por maridos e namorados.
No Paraná, os dados de violência são contabilizados por meio da ficha de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). A ficha, que foi implantada em 2009, é preenchida quando a pessoa procura o serviço de saúde para ser atendida. Dados preliminares mostram que das 4.187 notificações de violência, 69,8% foram agressões contra mulheres.
Moreira enfatizou que o Estado precisa estar preparado para dar atendimento a pessoa que sofre algum tipo de violência física ou moral. “Criamos a rede intersetoriais de atendimento à mulher vítima de violência no Paraná, no qual o atendimento é feito pelos serviços de saúde. Mas a rede é composta também de psicólogos, assistentes sociais e advogados que ofertarão suporte para a mulher agredida e quem sabe até para o agressor”, disse.
O governador Orlando Pessuti assinou o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. “O Paraná aderiu ao pacto porque entende que é um problema que precisa ser enfrentado. As mulheres adultas, na faixa etária de 20 a 29 anos, sofrem mais com a violência doméstica, mas também foram registrados casos de violência contra crianças e idosas”, destacou Moreira.
Cerca de 40% das agressões contra a mulher são reincidentes e na maioria das vezes feitas pelos próprios companheiros.
Favetti afirmou que este evento trata de uma violência mais complexa, subliminar, diferente da mostrada pela mídia no Rio de Janeiro. “A da mulher que sofre de violência doméstica padece e não quer denunciar. O Estado precisa buscar mecanismos para redução deste tipo de violência por meio da informação, através das escolas, das delegacias especializadas e dos serviços de saúde”, disse.
O governador anunciou nesta terça (30), a reestruturação do Conselho Estadual da Mulher do Paraná (Cemp), que é formado por 32 integrantes que já atuam a favor de políticas públicas voltadas às especificidades da esfera feminina. A presidente eleita do Conselho Estadual da Mulher, Terezinha Pereira, enfatizou que a violência doméstica deve ser vista também como problema de saúde pública e de segurança pública. “Mas basta só investir em prevenção, precisamos acolher a mulher que hoje é vítima de violência doméstica e oferecer a ela proteção por meio dos centros de referência, das casas-abrigo e dos programas de geração de renda e de educação”, disse.
A programação do seminário se estende até quarta-feira (1º), das 8h30 às 10h, e serão realizadas oficinas sobre outros tipos de violência: contra a criança, o adolescente, a mulher, o idoso, a pessoa com deficiência e a violência no trânsito. O seminário estará aberto a profissionais interessados que atuam em outras secretarias estaduais.
No Paraná, os dados de violência são contabilizados por meio da ficha de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). A ficha, que foi implantada em 2009, é preenchida quando a pessoa procura o serviço de saúde para ser atendida. Dados preliminares mostram que das 4.187 notificações de violência, 69,8% foram agressões contra mulheres.
Moreira enfatizou que o Estado precisa estar preparado para dar atendimento a pessoa que sofre algum tipo de violência física ou moral. “Criamos a rede intersetoriais de atendimento à mulher vítima de violência no Paraná, no qual o atendimento é feito pelos serviços de saúde. Mas a rede é composta também de psicólogos, assistentes sociais e advogados que ofertarão suporte para a mulher agredida e quem sabe até para o agressor”, disse.
O governador Orlando Pessuti assinou o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. “O Paraná aderiu ao pacto porque entende que é um problema que precisa ser enfrentado. As mulheres adultas, na faixa etária de 20 a 29 anos, sofrem mais com a violência doméstica, mas também foram registrados casos de violência contra crianças e idosas”, destacou Moreira.
Cerca de 40% das agressões contra a mulher são reincidentes e na maioria das vezes feitas pelos próprios companheiros.
Favetti afirmou que este evento trata de uma violência mais complexa, subliminar, diferente da mostrada pela mídia no Rio de Janeiro. “A da mulher que sofre de violência doméstica padece e não quer denunciar. O Estado precisa buscar mecanismos para redução deste tipo de violência por meio da informação, através das escolas, das delegacias especializadas e dos serviços de saúde”, disse.
O governador anunciou nesta terça (30), a reestruturação do Conselho Estadual da Mulher do Paraná (Cemp), que é formado por 32 integrantes que já atuam a favor de políticas públicas voltadas às especificidades da esfera feminina. A presidente eleita do Conselho Estadual da Mulher, Terezinha Pereira, enfatizou que a violência doméstica deve ser vista também como problema de saúde pública e de segurança pública. “Mas basta só investir em prevenção, precisamos acolher a mulher que hoje é vítima de violência doméstica e oferecer a ela proteção por meio dos centros de referência, das casas-abrigo e dos programas de geração de renda e de educação”, disse.
A programação do seminário se estende até quarta-feira (1º), das 8h30 às 10h, e serão realizadas oficinas sobre outros tipos de violência: contra a criança, o adolescente, a mulher, o idoso, a pessoa com deficiência e a violência no trânsito. O seminário estará aberto a profissionais interessados que atuam em outras secretarias estaduais.