Vendas do comércio varejista do Paraná subiram 4,8% em janeiro

Segundo dados do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (13), é o trigésimo resultado positivo consecutivo na comparação mensal
Publicação
16/03/2009 - 01:31
Editoria
Dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 4,8% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2008. Esse é o trigésimo resultado positivo consecutivo nessa base de comparação. “É um resultado que não deixa dúvidas quanto ao dinamismo do comércio paranaense, por conta principalmente do aumento da renda da população”, avalia o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Carlos Manuel dos Santos. Em uma avaliação setorial, as maiores altas foram registradas pelos ramos de materiais de escritório, informática e comunicação (com aumento de 96,9%), livros, jornais e papelaria (24,4%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (17,0%). “Tais números comprovam a abrangência do crescimento do segmento varejista do Estado, assim como a continuidade da pujança do setor, mesmo diante do agravamento da crise internacional”, avalia ainda o presidente do Ipardes. Para o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o aumento registrado em janeiro consolida os resultados obtidos em 2008. “No ano passado, as vendas do comércio varejista no Paraná cresceram quase 7%. Estamos mantendo o comércio aquecido, e esta é a nossa resposta para a crise internacional”, analisa. No acumulado dos últimos 12 meses (de fevereiro de 2008 a janeiro de 2009), as vendas do comércio varejista do Paraná avançaram 6,6%, o melhor resultado da Região Sul. Nesse período, as vendas no Estado de Santa Catarina evoluíram 6,2%, enquanto no Rio Grande do Sul houve aumento de 5,7%. Ainda para Moreira Filho, a reforma tributária realizada pelo Governo do Paraná no final de 2008, que reduz o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 95 mil itens de consumo popular de 18% para 12%, já teve impacto nos preços dos materiais escolares. “A medida era voltada para garantir a volta às aulas com preços mais baixos. A partir do próximo mês, todo o pacote da redução do ICMS para os demais itens entrará em vigor”, informa o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul.

GALERIA DE IMAGENS