As vendas do comércio varejista ampliado no Paraná apresentaram crescimento de 14,9% em julho deste ano na comparação com o mesmo mêso do ano passado, aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice paranaense ficou próximo da taxa nacional (16,5%). O comércio varejista ampliado é a soma do varejo mais as atividades de veículos, motos, peças e de material de construção.
Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Espírito Santo (30,5%), Goiás (29,6%), Rondônia (27,3%), Mato Grosso (25,1%) e Mato Grosso do Sul (23,4%). Já os maiores impactos no resultado global vieram de São Paulo (17,7%), Minas Gerais (16,2%), Rio de Janeiro (12,4%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Paraná (14,9%).
Em julho, o índice de receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado no Paraná apresentou elevação de 21,7%, enquanto que o índice nacional foi de 23,2%. Durante o ano, o Paraná atingiu alta de 19,3% e crescimento de 18,9% nos últimos 12 meses.
A pesquisa do IBGE revela que as vendas do comércio varejista estadual cresceram 6,9% em julho e acumula alta de 6,9% no ano. As maiores altas em volume de vendas foram Goiás (19,2%), Rondônia (17,9%), Mato Grosso do Sul (17,2%), Mato Grosso (17,0%) e Paraíba (15%). As maiores contribuições globais são de São Paulo (13,2%), Rio de Janeiro (9,9%), Minas Gerais (10,1%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Bahia (9,9%).
Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o setor de informática cresceu 39%, seguido por artigos de uso pessoal e doméstico (28,7%), superando o setor automotivo, tradicional líder no mercado varejista estadual, que fechou julho com elevação de 26,4%.
“O IBGE recentemente mostrou o segundo maior crescimento da produção industrial do Brasil no Paraná (15,1%). É que, entre outros fatores, as políticas de incentivos fiscais estão sendo sentidas também no comércio, parte integrante da cadeia de ações desenvolvidas pelo governo estadual”, completa o secretário.
SETORES – Além de informática, artigos pessoais e automóveis, outros setores puxaram a alta no comércio: produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (25,9%), materiais de construção (21%), livros, jornais, revistas e papelaria (20,1%), móveis e eletrodomésticos (17,5%), vestuário, tecidos e calçados (2,5%), hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos (1,4%). O setor de combustíveis e lubrificantes teve queda de -0,8% no período.
Na variação do volume de vendas com ajuste sazonal, o Paraná teve taxa de -0,7% e o índice Brasil ficou em -0,2%. Na receita nominal de vendas com ajuste sazonal, o Paraná atingiu alta de 0,2% e a taxa Brasil ficou em de 0,5%.