As vendas do comércio varejista ampliado no Paraná acumularam um crescimento de 10,5% em maio deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice paranaense praticamente acompanhou a taxa nacional (11,3%). O comércio varejista ampliado é a soma do varejo mais as atividades de veículos, motos, peças e de material de construção.
Nos últimos 12 últimos meses, o índice de receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado no Paraná tiveram elevação de 18,6%. Já o volume de vendas chegou a 10,5% em maio e 15,3% no acumulado dos 12 últimos meses, enquanto que o índice nacional foi de 11,3% e 14,1%, respectivamente.
Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Espírito Santo (25,6%), Acre (19,9%), Goiás (19,3%), Mato Grosso (15%) e Rondônia (14,5%). Já os maiores impactos no resultado global vieram de São Paulo (13,5%), Rio Grande do Sul (11,1%), Minas Gerais (8,9%), Rio de Janeiro (7%) e Paraná (10,5%).
A pesquisa do IBGE revela que as vendas do comércio varejista estadual cresceram 5,4% em maio e acumula alta de 7,3% no ano. As maiores altas em volume de vendas foram Goiás (15,8%), Rio Grande do Norte (15,5%), São Paulo (14,8%), Mato Grosso (13,8%), Espírito Santo (12,8%) e Mato Grosso do Sul (12,3%). As maiores participações na taxa do Comércio Varejista vieram de São Paulo (14,8%), Rio de Janeiro (6,7%), Minas Gerais (9,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Bahia (9%).
Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o setor da informática está em forte ascensão com alta de 32,3% e superou pelo segundo mês consecutivo o setor automotivo, tradicional líder no mercado varejista estadual que apresentou em abril elevação de 21,3%.
“O IBGE também revelou que o Paraná apresentou a maior alta na produção industrial do Brasil - crescimento de 4,3% na variação entre abril e maio deste ano. As políticas de incentivos fiscais estão sendo sentidas também no comércio, parte integrante da cadeia de ações desenvolvidas pelo governo estadual”, completa o secretário.
SETORES – Além de computadores e automóveis, outros setores puxaram a alta no comércio: artigos de uso pessoal e doméstico (18,8%), produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,7%), móveis e eletrodomésticos (12,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (11,2%), hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos (3,8%), materiais de construção (2,2%). Os setores que apresentaram queda em maio foram vestuário, tecidos e calçados (-2,1%) e o setor de combustíveis e lubrificantes (-1,4%).
Já a receita nominal de vendas no comércio varejista subiu 11,4% em maio no Paraná, na comparação com o mesmo mês de 2007. No Brasil a taxa foi de 16,6%. Na série de 12 meses, o Paraná teve crescimento de 10,4%, enquanto a média nacional ficou em 14,3%. Na variação do volume de vendas com ajuste sazonal, o Paraná teve taxa de -0,5% e o índice Brasil ficou em 0,6%. Na receita nominal de vendas com ajuste sazonal, o Paraná atingiu alta de 1,3%, igualando a taxa Brasil de 1,3%.
Vendas do comércio aumentam 10,5% no Paraná, aponta IBGE
Dados divulgados nesta terça-feira (15) mostram também que, nos últimos 12 últimos meses, o índice de receita das vendas do comércio varejista ampliado tiveram elevação de 18,6% no Estado
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15/07/2008 - 16:10
15/07/2008 - 16:10
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