Depois de parado por quase um mês para serviços de manutenção programada, já voltou a operar um dos dois conjuntos geradores da Usina Termelétrica a Gás de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Assim, o Sistema Elétrico Interligado Nacional voltou a dispor dos 484,5 megawatts de potência daquela central.
Durante o tempo em que aquela unidade permaneceu inativa, a Usina de Araucária operou com praticamente a metade da sua potência, que foi plenamente utilizada por solicitação do ONS (Operador Nacional do Sistema), para poupar os reservatórios das hidrelétricas, cujos níveis de armazenamento já refletem o baixo volume de chuva dos últimos meses.
“Com o término da manutenção e o retorno desse conjunto gerador à operação, a segurança operacional do sistema elétrico ganha reforço importante e estratégico. Entre as usinas termelétricas disponíveis no país, a de Araucária apresenta um dos menores custos de produção”, salienta o diretor de geração e transmissão de energia e presidente em exercício da Copel, Raul Munhoz Neto.
MANUTENÇÃO – A Usina Termelétrica de Araucária é uma central que produz energia em dois conjuntos turbogeradores, que usam o gás natural como combustível. Adicionalmente, existe um terceiro grupo gerador, a vapor, que opera com o calor resultante da queima do gás nas turbinas. Esse calor é recuperado e aproveitado para produzir o vapor a alta pressão e temperatura que move o terceiro gerador.
A combinação das duas formas de energia – o gás natural e a utilização do vapor – confere à usina maior economicidade, razão pela qual é sempre uma das primeiras termelétricas a ser despachada pelo ONS em caso de necessidade.
Em 29 de outubro, um dos conjuntos geradores a gás foi parado para manutenção programada de 15 mil horas. Mas em razão da escassez de chuvas e da elevada demanda por energia elétrica no País, a Usina Termelétrica de Araucária seguiu funcionando normalmente com o restante da sua potência, adicionando 240 megawatts – ou quase metade da demanda normal de Curitiba – ao sistema elétrico brasileiro.
Os trabalhos de manutenção foram realizados em regime ininterrupto, em turnos, e concluídos com absoluto êxito no dia 21 de novembro – mesmo dia em que toda a potência da Usina de Araucária foi colocada novamente à disposição dos operadores do sistema elétrico nacional. O sucesso no cumprimento da agenda de tarefas deveu-se a criterioso planejamento das ações, que demandou nove meses de preparação prévia e envolveu equipes técnicas da UEG Araucária (empresa proprietária da usina), da Copel Geração (que responde pela operação e manutenção da central) e de um conjunto de fornecedores – nacionais e estrangeiros – de materiais e serviços.
HISTÓRICO – As manutenções nos conjuntos geradores de Araucária são feitas a intervalos de 8 mil horas de operação, mas o fabricante realiza um acompanhamento periódico detalhado das condições de funcionamento, por meio de inspeções boroscópicas. Numa verificação feita com 13 mil horas de funcionamento, o fabricante detectou sinais de desgaste no compressor da turbina a gás do conjunto gerador 2, recomendando a substituição de alguns componentes assim que a unidade fosse paralisada para manutenção programada.
Com base em laudos técnicos, o fabricante da turbina a gás propôs à UEGA substituir sem ônus os componentes e peças prematuramente desgastados. Ao final, o trabalho resultou na troca de 40 toneladas de peças, avaliadas em aproximadamente 4 milhões de dólares mais os custos com importação e impostos, além de 2 milhões de dólares da mão de obra. Todas essas despesas foram suportadas pelo fabricante do equipamento.
A parada para a revisão desses equipamentos também permitiu que fossem feitas inspeções e manutenção nas caldeiras de recuperação de calor e nos equipamentos do turbogerador.
A UEG Araucária, empresa proprietária da usina, é um produtor independente de energia (PIE) cujo controle pertence à Copel, que detém 80% de participação no seu capital. Os 20% restantes são da Petrobrás, a quem a planta está atualmente arrendada. A termelétrica tem grande importância no Sistema Interligado Nacional por assegurar o suprimento de energia elétrica em épocas de pouca chuva e de elevada demanda ao maior pólo consumidor do Paraná – Curitiba e sua Região Metropolitana.
Durante o tempo em que aquela unidade permaneceu inativa, a Usina de Araucária operou com praticamente a metade da sua potência, que foi plenamente utilizada por solicitação do ONS (Operador Nacional do Sistema), para poupar os reservatórios das hidrelétricas, cujos níveis de armazenamento já refletem o baixo volume de chuva dos últimos meses.
“Com o término da manutenção e o retorno desse conjunto gerador à operação, a segurança operacional do sistema elétrico ganha reforço importante e estratégico. Entre as usinas termelétricas disponíveis no país, a de Araucária apresenta um dos menores custos de produção”, salienta o diretor de geração e transmissão de energia e presidente em exercício da Copel, Raul Munhoz Neto.
MANUTENÇÃO – A Usina Termelétrica de Araucária é uma central que produz energia em dois conjuntos turbogeradores, que usam o gás natural como combustível. Adicionalmente, existe um terceiro grupo gerador, a vapor, que opera com o calor resultante da queima do gás nas turbinas. Esse calor é recuperado e aproveitado para produzir o vapor a alta pressão e temperatura que move o terceiro gerador.
A combinação das duas formas de energia – o gás natural e a utilização do vapor – confere à usina maior economicidade, razão pela qual é sempre uma das primeiras termelétricas a ser despachada pelo ONS em caso de necessidade.
Em 29 de outubro, um dos conjuntos geradores a gás foi parado para manutenção programada de 15 mil horas. Mas em razão da escassez de chuvas e da elevada demanda por energia elétrica no País, a Usina Termelétrica de Araucária seguiu funcionando normalmente com o restante da sua potência, adicionando 240 megawatts – ou quase metade da demanda normal de Curitiba – ao sistema elétrico brasileiro.
Os trabalhos de manutenção foram realizados em regime ininterrupto, em turnos, e concluídos com absoluto êxito no dia 21 de novembro – mesmo dia em que toda a potência da Usina de Araucária foi colocada novamente à disposição dos operadores do sistema elétrico nacional. O sucesso no cumprimento da agenda de tarefas deveu-se a criterioso planejamento das ações, que demandou nove meses de preparação prévia e envolveu equipes técnicas da UEG Araucária (empresa proprietária da usina), da Copel Geração (que responde pela operação e manutenção da central) e de um conjunto de fornecedores – nacionais e estrangeiros – de materiais e serviços.
HISTÓRICO – As manutenções nos conjuntos geradores de Araucária são feitas a intervalos de 8 mil horas de operação, mas o fabricante realiza um acompanhamento periódico detalhado das condições de funcionamento, por meio de inspeções boroscópicas. Numa verificação feita com 13 mil horas de funcionamento, o fabricante detectou sinais de desgaste no compressor da turbina a gás do conjunto gerador 2, recomendando a substituição de alguns componentes assim que a unidade fosse paralisada para manutenção programada.
Com base em laudos técnicos, o fabricante da turbina a gás propôs à UEGA substituir sem ônus os componentes e peças prematuramente desgastados. Ao final, o trabalho resultou na troca de 40 toneladas de peças, avaliadas em aproximadamente 4 milhões de dólares mais os custos com importação e impostos, além de 2 milhões de dólares da mão de obra. Todas essas despesas foram suportadas pelo fabricante do equipamento.
A parada para a revisão desses equipamentos também permitiu que fossem feitas inspeções e manutenção nas caldeiras de recuperação de calor e nos equipamentos do turbogerador.
A UEG Araucária, empresa proprietária da usina, é um produtor independente de energia (PIE) cujo controle pertence à Copel, que detém 80% de participação no seu capital. Os 20% restantes são da Petrobrás, a quem a planta está atualmente arrendada. A termelétrica tem grande importância no Sistema Interligado Nacional por assegurar o suprimento de energia elétrica em épocas de pouca chuva e de elevada demanda ao maior pólo consumidor do Paraná – Curitiba e sua Região Metropolitana.