Todas as universidades estaduais passarão a avaliar os resultados das pesquisas realizadas por seus professores e será verificado se estão gerando produto acadêmico e melhoria de ensino nas universidades. O assunto será discutido na próxima segunda (12) entre o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI, Aldair Rizzi, e os reitores das universidades estaduais com o objetivo de desencadear uma reavaliação institucional. A medida após a divulgação de um relatório sobre o número de professores envolvidos em pesquisas.
De acordo com o secretário, os professores com pesquisas cadastradas que não estejam realmente produzindo deverão ter seu contrato revisto. "Só na Unioeste - Universidade Estadual do Oeste, 64% do corpo docente tem dedicação integral e exclusiva (TIDE). Este número deve representar um indicativo de que a produção científica da instituição é alta. Essa situação deve ser constatada e é parte específica do projeto de avaliação", conclui.
O primeiro diagnóstico, realizado por um grupo de trabalho da SETI, sobre distribuição do tempo de trabalho dos professores com dedicação exclusiva é um ato inédito e inovador por parte do governo do Estado, por intermédio da SETI, e deverá contribuir para a melhoria na qualidade de ensino. "O resultado destas avaliações permite mais transparência na distribuição e administração do dinheiro público e consolida um estrutura universitária mais eficiente", afirma Rizzi. Ele acredita que este é um anseio não só do governo como também dos reitores, professores e alunos.
Universidades estaduais irão avaliar resultados de pesquisas realizadas por professores
De acordo com o secretário, os professores com pesquisas cadastradas que não estejam realmente produzindo deverão ter seu contrato revisto
Publicação
08/01/2004 - 00:00
08/01/2004 - 00:00
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