Os métodos de trabalho adotados pela Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral (Seog) têm chamado a atenção de entidades governamentais e de ensino superior de todo o país. Uma delas é a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), de Curitiba. A ouvidora geral da instituição, professora Sueli Coraiola, e o analista do Departamento de TI, Flavio Taniguchi, visitaram, nesta semana, a sede do órgão do governo do Paraná. Eles foram recebidos pelo coordenador da Secretaria, Carlos Batista Soares, que destacou o histórico do serviço estadual. “O Paraná é pioneiro no ramo de ouvidorias públicas no Brasil. Em 1991, por exemplo, foi criada a primeira estrutura do tipo em âmbito governamental. Desde então, a Ouvidoria foi consolidada e hoje garantimos um retorno rápido e de qualidade aos cidadãos”, afirmou. Na ocasião, Soares detalhou os procedimentos da coordenadoria. Juntamente com a gerente de atendimento, Fabiane Mazur Bizi Barbalho, e o responsável pelo Núcleo de Informática e Informação, Eloi Mendes Lima, também falou sobre as diversas ferramentas do Sistema OUV, que tem ajudado nas ações da Secretaria. “Ele é um software livre, que foi criado em parceria com a Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e é usado desde 2003”, informou. “Nesse período no qual utilizamos o aplicativo, ele foi aprimorado de acordo com as necessidades do dia a dia. Atualmente, temos um programa consolidado, que proporciona praticidade ao nosso trabalho”, salientou o coordenador. Segundo ele, com o sistema é feito o registro, encaminhamento e controle de todas as solicitações relatadas pela população relativas ao Poder Executivo estadual. “Tudo isso de forma on-line, em ambiente da web”, completou. UTP – A ouvidora da Tuiuti contou que o setor da universidade, fundado há três anos, totaliza, em média, 250 contatos por trimestre. De acordo com Sueli, alunos, professores, pais de estudantes e a comunidade buscam o serviço para tratar de documentos escolares, bolsas de estudos e informações sobre cursos oferecidos pela instituição, entre outros assuntos. Ela garantiu que o Sistema OUV pode melhorar ainda mais esse atendimento. “Ele facilita as atividades da Ouvidoria e pretendemos adotá-lo em breve na UTP”, adiantou. OUV permite encaminhamentos e geração de relatórios estatísticos (BOX) As diversas ferramentas do Sistema OUV foram detalhadas durante a passagem da ouvidora geral da Universidade Tuiuti do Paraná, professora Sueli Coraiola, e do analista do Departamento de TI, Flavio Taniguchi, pela Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral. Dentre elas estão o envio das solicitações aos órgãos competentes, a verificação do trâmite das demandas e a elaboração de cartas que são mandadas a quem procura a instituição. Além disso, pode-se manter uma agenda de contatos – com nomes, endereços, telefones e e-mails – e gerar de mais de 35 tipos diferentes de relatórios estatísticos, alguns deles com gráficos demonstrativos de atendimentos. “O programa permite um acompanhamento gerencial mais eficiente”, observou o coordenador da repartição do governo do Paraná, Carlos Batista Soares. Ele lembrou, ainda, que várias entidades já utilizam o aplicativo. Dentre elas estão o governo de Santa Catarina; as secretarias de Estado da Saúde e da Educação; o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR); as prefeituras de Almirante Tamandaré, Telêmaco Borba e Morretes, e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), situada em Mossoró, no Rio Grande do Norte.