O governador Roberto Requião autorizou, nesta semana, a contratação de professores para ministrar o curso de Licenciatura em Educação do Campo, nas universidades estaduais do Oeste (Unioeste) e do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro). “A instituição garantirá acesso gratuito e ensino de qualidade aos envolvidos com movimentos sociais e ligados à questão agrária. O curso é voltado aos docentes dos anos finais do ensino fundamental e médio nas escolas rurais”, afirma o pró-reitor de Graduação da Unioeste, Eurides Kuster Macedo Júnior. Com ênfases em Ciências da Natureza e Matemática e em Ciências Agrárias, o novo curso formará docentes de escolas rurais e assentamentos. O processo pedagógico e os recursos para a realização das aulas já foram aprovados e serão realizados em parceria com o Ministério de Educação. No convênio firmado entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Unioeste, o repasse financeiro previsto é de R$ 240 mil. Para o Campus da Universidade em Cascavel, nos quatro anos de curso, serão contratados 25 professores com titulação de mestre - três contratações no primeiro ano, mais três no segundo, outros dez no terceiro e nove no último período letivo. UNICENTRO - O curso oferecido no Campus Avançado da Unicentro em Laranjeiras do Sul formará 60 professores para as escolas rurais dos municípios de Nova Laranjeiras, Candói, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu. Serão contratados dois docentes para o primeiro ano de curso e mais três docentes para cada ano seguinte, totalizando 11 professores, com titulação de mestre, ao longo de quatro anos. “A oferta deste curso significa um ganho substancial para toda a região, porque tem impacto direto na melhoria de qualidade do ensino nas escolas do campo e de assentamentos”, diz o reitor Victor Hugo Zaneti. As inscrições para os interessados em fazer o curso poderão ser feitas entre os dias 16 e 20 de novembro, no site www.unicentro.br. As provas acontecerão no dia 29 de novembro. Podem participar da seleção professores e outros profissionais que trabalhem em escolas rurais ou em outras da rede pública, que não tenham formação de nível superior. Profissionais com atuação em programas do Governo para a ampliação do acesso à educação básica no campo, bem como pessoas que desenvolvam atividades educativas não-escolares nas comunidades do campo, podem concorrer às vagas.