A partir do primeiro semestre do ano que vem, o Tribunal de Contas (TC) do Paraná vai trabalhar com softwares proprietários e livres. A migração para o código aberto está sendo estudada desde o início de 2006, quando a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) começou estudos para a adoção da família OpenOffice (BROffice), utilização de thin clients Linux e migração de aplicações para Postgree SQL.
O diretor da DTI, Djalma Riesemberg Júnior, explica que o uso do software proprietário se faz necessário em algumas ocasiões. O Portal do Controle Social (www.controlesocial.pr.gov.br) desenvolvido pela equipe do TC e que possibilita a toda sociedade acompanhar de perto a aplicação dos recursos públicos nos municípios, foi gerado em plataforma Microsoft porque utiliza as ferramentas do Office. “Neste caso, se o portal fosse feito em software livre demoraria pelo menos três vezes mais para ser implementado, extrapolando o orçamento”, explica o diretor.
Economia - O setor público tem se mostrado o grande filão para o crescimento dos programas que não exigem pagamento de licenças ou royalties. De acordo com levantamento da a Companhia de Informática do Paraná (Celepar), o Estado já economizou US$ 127,3 milhões ou R$ 274 milhões nos últimos três anos apenas com o uso e o desenvolvimento de programas de software livre em órgãos da administração pública direta e indireta.