O secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto, disse nesta sexta-feira (6) em Londrina, no I Seminário Técnico Trem Pé Vermelho, que a reativação do trem de passageiros entre Londrina e Maringá, com o uso de “equipamentos tecnologicamente adequados e integrados com os modais urbanos e regionais”, é um serviço de significado histórico e estratégico para o desenvolvimento integrado da futura metrópole linear do Norte do Paraná. O seminário é organizado pela Ferroeste. O secretário salientou que a região verá ampliada a sua capacidade de atender às crescentes demandas mundiais, especialmente por alimentos e energia limpa, “gerando um novo ‘boom’ de riqueza e desenvolvimento”. Forte Netto lembrou que a área de abrangência do trem Pé Vermelho situa-se dentro do Pacto do Eixo Multimodal e Multifuncional de Desenvolvimento Noroeste-Norte, entre Londrina e Guaíra, cujo objetivo é consolidar um fórum de união entre municípios, governo estadual, governo federal e a sociedade para criar uma Agenda Estratégica de Projetos Prioritários, elaborar um plano diretor de desenvolvimento do eixo e de organizar, de forma inédita, um sistema de gestão integrada, a ser compartilhada entre todos os membros do Pacto. Segundo o secretário, “o governo do Estado tem dado máxima prioridade no apoio a iniciativas concretas e a investigar formas de parcerias e captação de recursos em projetos que ampliem as relações internas e externas do eixo”. Durante o seminário, Forte Netto disse que a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedu) realizou estudos institucionais para subsidiar a organização dos sistemas metropolitanos de transportes de passageiros das regiões metropolitanas de Londrina e de Maringá. “Os estudos foram entregues aos municípios”, acrescentou. CORREDORES – Forte Netto informou que o Governo do Estado, que dispõe desde janeiro de 2008 de um plano de inserção do Paraná na Rede Logística Nacional e subcontinental, “vem trabalhando consistentemente na criação e consolidação de corredores de comunicação e logística para desconcentrar o desenvolvimento estadual e aglutinar esforços de abrangência federativa para impulsionar a dinâmica socioeconômica regional.” O plano objetiva ampliar a acessibilidade do Estado em relação ao Atlântico e estabelecer conexões que viabilizem o acesso aos portos do Pacífico; ampliar a acessibilidade em relação ao centro-oeste brasileiro (rodovias/ferrovias/hidrovias); criar uma rede estadual de centros de logística; e utilizar a rede estadual de acessibilidade e logística (de pessoas e mercadorias) como elemento estratégico de indução ao desenvolvimento territorial intrarregional e entre as regiões.