O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) deram treinamento em balanceamento de dietas para vacas leiteiras em pastejo na quinta e sexta-feira (8 e 9) da semana passada, em Laranjeiras do Sul. O curso foi voltado a extensionistas da Emater e bolsistas do Programa Universidade sem Fronteiras, ligados às redes de referências para a agricultura familiar, do Iapar e Emater.
Exercícios e simulações do método em diferentes contextos foram aplicados pelos 22 participantes sob a supervisão dos pesquisadores do Iapar André Luís Finkler da Silveira e João Ari Gualberto Hill, das áreas de Nutrição Animal e Zootecnia na Unidade Regional de Pesquisa do Sudoeste.
A metodologia do balanceamento das dietas almeja melhorias na produção de leite a partir do controle dos ingredientes consumidos pelos animais. Segundo o pesquisador André Luís, o balanceamento não implica necessariamente na redução dos custos de produção, mas garante o aumento no volume de leite. “Quando comparado ao uso de concentrado comercial (ração), os custos do balanceamento com ingredientes conhecidos como o milho e o farelo de soja, têm se mostrado menores. E os resultados são superiores, pois cada vaca recebe exatamente o que precisa para produzir, de maneira que os excessos de nutrientes não ocorrem, assim como a perda destes para o ambiente é reduzida”, completa. Em média, 75% da dieta dos animais são compostos pelo pasto.
A aplicação do método do balanceamento tem o potencial de dobrar a produção de leite por animal. De acordo com Finkler, os principais critérios para a implantação da metodologia é a disponibilidade de mão de obra para a alimentação individual de cada vaca e o interesse do produtor em aplicá-la.
PASTO – André Finkler explica também que os principais erros na alimentação das vacas estão no manejo do pasto. “A vaca para produzir bem tem que ter escolha do pasto. Tem que sobrar alguma coisa nos piquetes após a saída das vacas. A primeira porção do alimento vai para o sustento do animal, ou seja, para ela se manter viva, e o que sobra vai para a produção de leite”, define. Em relação à quantidade de suplementos (ração), a lógica é a mesma: vacas que produzem mais leite precisam de mais ração.
Como explica o extensionista da Emater, Valério Moro, articulador nas Redes no Território Cantuquiriguaçu e organizador do evento, nos sistemas leiteiros trabalhados nas Redes de Referências, o acompanhamento dos técnicos é mensal, sendo coletados os dados de produção de leite, condição corporal das vacas e disponibilidade do pasto, os quais são considerados na formulação das dietas que são complementadas com alimentos concentrados conforme a necessidade dos animais. As recomendações são entregues aos produtores que oferecem ao longo do mês as dietas prescritas.
As Redes de Referências para a Agricultura Familiar têm o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Exercícios e simulações do método em diferentes contextos foram aplicados pelos 22 participantes sob a supervisão dos pesquisadores do Iapar André Luís Finkler da Silveira e João Ari Gualberto Hill, das áreas de Nutrição Animal e Zootecnia na Unidade Regional de Pesquisa do Sudoeste.
A metodologia do balanceamento das dietas almeja melhorias na produção de leite a partir do controle dos ingredientes consumidos pelos animais. Segundo o pesquisador André Luís, o balanceamento não implica necessariamente na redução dos custos de produção, mas garante o aumento no volume de leite. “Quando comparado ao uso de concentrado comercial (ração), os custos do balanceamento com ingredientes conhecidos como o milho e o farelo de soja, têm se mostrado menores. E os resultados são superiores, pois cada vaca recebe exatamente o que precisa para produzir, de maneira que os excessos de nutrientes não ocorrem, assim como a perda destes para o ambiente é reduzida”, completa. Em média, 75% da dieta dos animais são compostos pelo pasto.
A aplicação do método do balanceamento tem o potencial de dobrar a produção de leite por animal. De acordo com Finkler, os principais critérios para a implantação da metodologia é a disponibilidade de mão de obra para a alimentação individual de cada vaca e o interesse do produtor em aplicá-la.
PASTO – André Finkler explica também que os principais erros na alimentação das vacas estão no manejo do pasto. “A vaca para produzir bem tem que ter escolha do pasto. Tem que sobrar alguma coisa nos piquetes após a saída das vacas. A primeira porção do alimento vai para o sustento do animal, ou seja, para ela se manter viva, e o que sobra vai para a produção de leite”, define. Em relação à quantidade de suplementos (ração), a lógica é a mesma: vacas que produzem mais leite precisam de mais ração.
Como explica o extensionista da Emater, Valério Moro, articulador nas Redes no Território Cantuquiriguaçu e organizador do evento, nos sistemas leiteiros trabalhados nas Redes de Referências, o acompanhamento dos técnicos é mensal, sendo coletados os dados de produção de leite, condição corporal das vacas e disponibilidade do pasto, os quais são considerados na formulação das dietas que são complementadas com alimentos concentrados conforme a necessidade dos animais. As recomendações são entregues aos produtores que oferecem ao longo do mês as dietas prescritas.
As Redes de Referências para a Agricultura Familiar têm o apoio do Programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.