Traficante é preso no litoral com mais de 400 pedras de crack


Suspeito sai da penitenciária no ano passado e tinha várias denúncias pelo telefone 181
Publicação
30/01/2010 - 15:10
Editoria
Dois homens foram presos, com 400 pedras de crack prontas para a venda e mais 55 gramas da mesma droga (em três pedras maiores), R$ 4.116 em dinheiro e um celular (objeto de furto), no início da noite de sexta-feira (30), no Balneário de Ipanema, em Pontal do Paraná. Foram presos Élson da Silva, 22 anos, e Anderson dos Santos, 21 (ambos moradores do local). “Elson já cumpriu pena por furto, foi liberado da prisão no segundo semestre do ano passado, e é considerado um dos maiores traficantes de drogas do litoral”, afirma o tenente David Parise do Amaral, coordenador de Policiamento de Unidade da Polícia Militar. “Enquanto ele esteve preso, as pessoas que trabalhavam em seu grupo tentavam arrecadar dinheiro, com a venda de drogas, para tirá-lo da penitenciária”, informa o comandante das equipes da Força Samurai (PM) no Litoral, que não pode ser identificado. No celular apreendido, havia a mensagem de alguém solicitando a devolução do aparelho. Com isso, foi possível confirmar que era produto de furto. “A vítima foi localizada e seguiu até a delegacia, onde reconheceu o objeto”, diz o tenente David. A polícia procurava Élson há alguns meses, pois inúmeras denúncias feitas ao 181-Narcodenúncia informavam que ele distribuía drogas em Ipanema e redondezas. O trabalho da Força Samurai para prender Élson foi intenso e minucioso. Uma das equipes flagrou uma jovem saindo da casa indicada como sendo de Élson, em Ipanema, com um pacote nas mãos. Em seguida, outro rapaz entrou na residência, mas logo saiu, e foi abordado pela equipe. “Tratava-se de Anderson que estava com 40 pedras de crack”, revela o policial. A PM entrou na casa e encontrou Élson com 360 pedras de crack, prontas para a venda, e cortando as outras três pedras maiores. “Seguindo o tamanho utilizado no material já pronto, as pedras brutas que ele estava preparando renderiam cerca de 250 unidades. Se chegasse ao mercado, as 650 pedras poderiam ser vendidas por aproximadamente R$ 6,5 mil”, explica o integrande da Samurai. “Também há um grande possibilidade de Élson ter ligações com grandes facções criminosas.” A mulher que saiu da residência, identificada posteriormente como namorada de Élson, estava com o dinheiro que foi apreendido. Ela não foi detida. “A prisão de Élson tranquiliza a população e veranistas que estavam amedrontados”, diz o tenente. “Além disso, é uma variante na diminuição de outros pequenos delitos como furtos e roubos”, completa o policial da Samurai. Os detidos e o material apreendido foram encaminhados à delegacia de Ipanema.