Trabalhadores vão participar de entrega da proposta

A partir das 13h30 eles se encontram em frente ao Palácio das Araucárias e seguem em caminhada até a Assembleia Legislativa
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05/02/2010 - 17:02
Editoria
Trabalhadores de todo o Paraná vão acompanhar nesta segunda-feira (7) a entrega da proposta de lei que aumenta os valores do salário-mínimo regional. Sindicatos e Centrais sindicais querem, junto com o vice-governador Orlando Pessuti, conversar com os deputados estaduais sobre a importância do reajuste. A partir das 13h30 eles se encontram em frente ao Palácio das Araucárias e seguem em caminhada até a Assembleia Legislativa. O secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, lembra que os trabalhadores participam desde a elaboração da proposta e, por isso, é importante que compareçam na entrega do projeto final. “O Governo do Paraná adota uma posição muito clara em defesa da classe trabalhadora. Mantemos diálogo aberto e franco, ouvindo os representantes sindicais. A manifestação de apoio ao novo piso é prova deste bom relacionamento e tenho certeza que comemoraremos juntos a aprovação da lei”, destaca Garcia. Wilson Morais da Silva, presidente do sindicato dos portuários de Paranaguá, reforçou o convite. “Toda a sociedade ganha com o reajuste, mesmo os trabalhadores que não têm direito ao piso estadual. O salário regional puxa as negociações das categorias organizadas em sindicatos”, explica. Para Nelson Silva, diretor da Força Sindical do Paraná e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, o salário regional é um dos motivos para a rápida recuperação da economia paranaense em tempos de crise mundial. “Este salário influencia no poder de compra das famílias e se as famílias ganham mais, gastam mais. Assim, as indústrias têm que produzir mais e contratar mais funcionários. È um ciclo”, defende. A presidente do Sindicato dos Empregados Domésticos do Paraná (Sindidom), Carolina Michelisa Stachera, conta que o piso paranaense tem ajudado no combate à informalidade no setor. “Somos afetadas diretamente pelo reajuste e de uma forma bastante positiva. Hoje as empregadas, copeiras e diaristas, exigem receber o salário-mínimo regional porque agora é mais rentável que trabalhar como informal. Elas são contratadas com carteira de trabalho e têm direito a 13.° salário, aposentadoria, auxílio-doença, férias de 30 dias, folgas semanais e nos feriados, entre outros”, enumera.