O 5º Simpósio Brasileiro de Geologia do Diamante, aberto neste domingo (7) em Tibagi, conta com a participação de aproximadamente 150 pesquisadores de todo o Brasil e do exterior. O evento prossegue até sexta-feira (12) com palestras e expedições técnicas. Os encontros no Teatro Municipal estão sendo transmitidos pela internet, no site da Prefeitura de Tibagi (www.tibagi.pr.gov.br).
A cidade foi escolhida para sediar o simpósio por conta de sua história relacionada ao garimpo e pela infraestrutura turística adequada. “Tibagi representa um marco na história da exploração de diamantes desde 1754”, disse Eleonora Maria Gouveia Vasconcelos, diretora-presidente do Núcleo Paraná da Sociedade Brasileira de Geologia.
“A exploração do diamante no Rio Tibagi atravessou séculos, sempre produzindo pedras de alta qualidade”, ressaltou José Roberto Góis, coordenador da comissão organizadora do Simpósio. “Tibagi pode ser considerada a cidade da geologia do Paraná”, reforçou Eduardo Salamuni, diretor-presidente da Minerais do Paraná – Mineropar S/A.
Salamuni justificou o título lembrando que a história da cidade está relacionada ao diamante e que há, inclusive, um museu na cidade que contempla objetos sobre o garimpo. E garantiu o apoio da Mineropar para as atividades de mineração no município.
Luiz Antonio Quieregati, chefe do Núcleo de Curitiba da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, lembrou uma visita que fez ao município, há 22 anos. “Esta cidade me fascinou. Não perdeu a singeleza, cresceu onde coube crescer”, realçou.
Francisco Nailor Coral, superintendente do Departamento Nacional da Produção Mineral, aproveitou para destacar as necessidades do setor no Paraná, como o incentivo para certificação dos produtos, valorização do mercado interno, fomento à lapidação e subsídios para pesquisa de exploração.
O prefeito Sinval Silva convidou os participantes do simpósio a desenvolver pesquisas no município e auxiliar na delimitação dos pontos geoturísticos para exploração sustentável pelo turismo. “Hoje, tirando a agropecuária que é nossa principal atividade econômica, temos o turismo como nossa segunda vocação”, frisou.
Homenagem -A solenidade de abertura também foi marcada pela homenagem ao professor Darcy Pedro Svisero, que recebeu uma placa em reconhecimento ao seu trabalho precursor na pesquisa de gemas e diamantes no Brasil. Svisero é professor da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado e doutorado na área da mineralogia. Tornou-se pós-doutor pela Purdue University, em 1974, e em 1985 em Geoquímica. Atua na linha de pesquisa de geologia do diamante, kimberlito e rochas associadas. Atualmente, é o representante brasileiro no International Mineralogical Association (IMA), na Alemanha.
Programação - As sessões técnicas com conferências e resumos a partir desta segunda-feira (08) até quarta-feira (10) iniciam às 8 horas e seguem até as 18 horas, no Teatro Municipal. Na quinta (11) e sexta-feira (12) começam as excursões em campo para reconhecimento da Geologia e Ocorrências Diamantíferas em Tibagi, que vão passar pelo Salto Santa Rosa e Salto Puxa Nervos. Os pesquisadores também vão a Telêmaco Borba antes do encerramento das atividades.
O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Geologia Núcleo Paraná, juntamente com a Mineropar -Minerais do Paraná SA e Associação Profissional dos Geólogos do Paraná para integrar comunidade científica brasileira, com participações internacionais, na pesquisa sobre o diamante no mundo, além de empresas envolvidas nesse segmento da economia. Quinta edição
Mapa - Durante o Simpósio Brasileiro de Geologia do Diamante será lançado o Mapa Geoturístico de Tibagi, resultado de uma parceria entre a Mineropar e a Universidade Estadual de Ponta Grossa, com o apoio da prefeitura de Tibagi.
A cidade foi escolhida para sediar o simpósio por conta de sua história relacionada ao garimpo e pela infraestrutura turística adequada. “Tibagi representa um marco na história da exploração de diamantes desde 1754”, disse Eleonora Maria Gouveia Vasconcelos, diretora-presidente do Núcleo Paraná da Sociedade Brasileira de Geologia.
“A exploração do diamante no Rio Tibagi atravessou séculos, sempre produzindo pedras de alta qualidade”, ressaltou José Roberto Góis, coordenador da comissão organizadora do Simpósio. “Tibagi pode ser considerada a cidade da geologia do Paraná”, reforçou Eduardo Salamuni, diretor-presidente da Minerais do Paraná – Mineropar S/A.
Salamuni justificou o título lembrando que a história da cidade está relacionada ao diamante e que há, inclusive, um museu na cidade que contempla objetos sobre o garimpo. E garantiu o apoio da Mineropar para as atividades de mineração no município.
Luiz Antonio Quieregati, chefe do Núcleo de Curitiba da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, lembrou uma visita que fez ao município, há 22 anos. “Esta cidade me fascinou. Não perdeu a singeleza, cresceu onde coube crescer”, realçou.
Francisco Nailor Coral, superintendente do Departamento Nacional da Produção Mineral, aproveitou para destacar as necessidades do setor no Paraná, como o incentivo para certificação dos produtos, valorização do mercado interno, fomento à lapidação e subsídios para pesquisa de exploração.
O prefeito Sinval Silva convidou os participantes do simpósio a desenvolver pesquisas no município e auxiliar na delimitação dos pontos geoturísticos para exploração sustentável pelo turismo. “Hoje, tirando a agropecuária que é nossa principal atividade econômica, temos o turismo como nossa segunda vocação”, frisou.
Homenagem -A solenidade de abertura também foi marcada pela homenagem ao professor Darcy Pedro Svisero, que recebeu uma placa em reconhecimento ao seu trabalho precursor na pesquisa de gemas e diamantes no Brasil. Svisero é professor da Universidade de São Paulo, onde fez mestrado e doutorado na área da mineralogia. Tornou-se pós-doutor pela Purdue University, em 1974, e em 1985 em Geoquímica. Atua na linha de pesquisa de geologia do diamante, kimberlito e rochas associadas. Atualmente, é o representante brasileiro no International Mineralogical Association (IMA), na Alemanha.
Programação - As sessões técnicas com conferências e resumos a partir desta segunda-feira (08) até quarta-feira (10) iniciam às 8 horas e seguem até as 18 horas, no Teatro Municipal. Na quinta (11) e sexta-feira (12) começam as excursões em campo para reconhecimento da Geologia e Ocorrências Diamantíferas em Tibagi, que vão passar pelo Salto Santa Rosa e Salto Puxa Nervos. Os pesquisadores também vão a Telêmaco Borba antes do encerramento das atividades.
O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Geologia Núcleo Paraná, juntamente com a Mineropar -Minerais do Paraná SA e Associação Profissional dos Geólogos do Paraná para integrar comunidade científica brasileira, com participações internacionais, na pesquisa sobre o diamante no mundo, além de empresas envolvidas nesse segmento da economia. Quinta edição
Mapa - Durante o Simpósio Brasileiro de Geologia do Diamante será lançado o Mapa Geoturístico de Tibagi, resultado de uma parceria entre a Mineropar e a Universidade Estadual de Ponta Grossa, com o apoio da prefeitura de Tibagi.