Tibagi ganha Posto do Trabalhador

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Publicação
12/02/2003 - 00:00
Editoria
O secretário do Trabalho Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmerman, inaugurou nesta quarta-feira (12) a unidade do Posto do Trabalhador de Tibagi. Anteriormente o município contava apenas com um agente operacional - um funcionário designado pela prefeitura responsável para ações da Secretaria. A promoção para condição de Posto do Trabalhador é fruto do bom desempenho registrado no ano passado - 144 intermediações bem sucedidas e mais de 280 vagas ofertadas pelas empresas da região. Para conquistar a condição de Posto o município precisa ter uma PEA (População Economicamente Ativa) na ordem de três mil pessoas. Além disso o número de admitidos registrados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) deve ultrapassar a marca dos cem trabalhadores. O pedido para mudar de Agente Operacional para Posto do Trabalhador é feito pelo prefeito e pelo chefe do Escritório Regional. A solicitação é encaminhada ao Conselho Estadual do Trabalho e às coordenadorias da Secretaria do Trabalho. Cada área emite um parecer e, se aprovado, é feito um termo de cooperação técnica entre o município e a Secretaria. Mais tarde é editada a resolução que resolve a alteração de categoria das unidades. Após a inauguração da sede do Posto do Trabalhador, o secretário seguiu para o teatro municipal da cidade, onde participou da solenidade de formatura dos cursos de qualificação profissional realizados com recursos do PLANFOR- PR (Plano Nacional de Qualificação do Trabalho). Banco social - Em 2002, o Banco Social – programa que atua no segmento de microcrédito ofertando recursos para investimentos e capital de giro a pequenos empreendedores de todos os setores - realizou 40 contratos de crédito, liberando R$ 126 mil e 850 em operações que variam de R$ 300,00 a R$ 5 mil. A maior parte dos recursos (57,5%) foi emprestada a pequenos empreendedores informais, a maioria microempresas caseiras ou familiares. O financiamento tem taxa pré-fixada de 1,5% ao mês, bem menor que as praticadas pelo mercado tradicional de crédito. Não há correção monetária e nem taxa de administração. O prazo de pagamento vai de seis a 18 meses. Além de menor custo, o acesso ao financiamento é sem burocracia.