O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inaugurou nesta segunda-feira (27) novos equipamentos que devem aumentar de 32 movimentos de carga e descarga feitos por hora para 40 movimentos horários. As aquisições fazem parte do projeto de expansão do TCP, que prevê investir, até 2012, R$ 141 milhões na instalação de maquinário portuário e na realização de obras de infraestrutura, incluindo a construção de um terceiro berço de atracação, conforme contrato firmado com a Administração dos Portos Públicos do Paraná.
Esta primeira etapa coloca em funcionamento o quarto portêiner do terminal, um guindaste de grande porte utilizado para carregar e descarregar contêineres em navios, e dois reach stackers (guindastes sobre rodas para manobra da carga).
“Os equipamentos entram em operação a partir de janeiro e vão tornar o Porto de Paranaguá ainda mais competitivo, já que vão movimentar mais carga, em menos tempo. Ou seja, os usuários do terminal paranaense terão vantagens como velocidade e maior capacidade de movimentação de cargas”, adianta o diretor-superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva.
Segundo Silva, nos próximos dois anos, outros dois portêineres serão contratados e, assim, o Terminal dobrará o número de equipamentos deste tipo em atividade.
Também estão planejadas as compras de seis transtêineres (utilizados para empilhar e estocar contêineres na área de armazenagem do TCP); 10 terminal tractors (caminhões específicos para o transporte de contêineres dentro do Terminal); e 10 terminal trailers (carretas para movimentação da carga conteneirizadas).
Fazem parte dos investimentos, ainda, a instalação de mais 528 tomadas para o funcionamento de contêineres refrigerados, chamados de refeer. Com isso, subirá de 2.812 para 3.340 o número de pontos de energia disponíveis para manter cargas congeladas.
O projeto, a longo prazo, é que sejam 4 mil tomadas e, assim, o TCP se consolide como o maior Terminal de Contêineres em número de tomadas da Costa Brasileira.
EXPANSÃO - Os investimentos já foram aprovados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP). A ampliação do cais em 315 metros, que permitirá a atracação simultânea de três navios porta-contêineres nos 880 metros de cais destinados ao TCP, colocará Paranaguá entre os maiores portos de cargas conteneirizadas da América Latina.
“Com a obra, poderemos atender a demanda reprimida que hoje não conseguimos responder, pois não temos janelas de atracação livres. Teríamos um aumento de 25% na movimentação atual”, conta o diretor-superintendente.
A estimativa é que a produtividade aumente 50% nos próximos dois anos e que o Paraná passe a responder pela movimentação de 1 milhão de contêineres já em 2012. Com isso, o Estado deve ampliar sua participação no cenário nacional, que hoje, com média de 700 mil contêineres movimentados por ano, é de 7%.
Além da construção de um terceiro berço de atracação, a empresa vai construir na extremidade leste estruturas independentes da linha do cais para receber navios de veículos. Serão três douphins de atracação e um douphin de amarração, seguindo e replicando o modelo já existente. As obras dependem da licença de operações emitida pelo Ibama, que é separada da solicitada pela Appa para as obras de dragagem do porto.
RECORDE - Entre janeiro e novembro deste ano, o TCP movimentou mais de 614 mil TEUs (unidades de contêineres de 20 mil pés). O número já é 7% maior que o registrado no mesmo período de 2009.
A expectativa é alcançar, até dezembro, um crescimento de 12% na comparação com o ano passado, quando foram 606 mil unidades. Para 2012, com todas as melhorias implementadas, a previsão é dobrar esta quantidade.
Esta primeira etapa coloca em funcionamento o quarto portêiner do terminal, um guindaste de grande porte utilizado para carregar e descarregar contêineres em navios, e dois reach stackers (guindastes sobre rodas para manobra da carga).
“Os equipamentos entram em operação a partir de janeiro e vão tornar o Porto de Paranaguá ainda mais competitivo, já que vão movimentar mais carga, em menos tempo. Ou seja, os usuários do terminal paranaense terão vantagens como velocidade e maior capacidade de movimentação de cargas”, adianta o diretor-superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva.
Segundo Silva, nos próximos dois anos, outros dois portêineres serão contratados e, assim, o Terminal dobrará o número de equipamentos deste tipo em atividade.
Também estão planejadas as compras de seis transtêineres (utilizados para empilhar e estocar contêineres na área de armazenagem do TCP); 10 terminal tractors (caminhões específicos para o transporte de contêineres dentro do Terminal); e 10 terminal trailers (carretas para movimentação da carga conteneirizadas).
Fazem parte dos investimentos, ainda, a instalação de mais 528 tomadas para o funcionamento de contêineres refrigerados, chamados de refeer. Com isso, subirá de 2.812 para 3.340 o número de pontos de energia disponíveis para manter cargas congeladas.
O projeto, a longo prazo, é que sejam 4 mil tomadas e, assim, o TCP se consolide como o maior Terminal de Contêineres em número de tomadas da Costa Brasileira.
EXPANSÃO - Os investimentos já foram aprovados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP). A ampliação do cais em 315 metros, que permitirá a atracação simultânea de três navios porta-contêineres nos 880 metros de cais destinados ao TCP, colocará Paranaguá entre os maiores portos de cargas conteneirizadas da América Latina.
“Com a obra, poderemos atender a demanda reprimida que hoje não conseguimos responder, pois não temos janelas de atracação livres. Teríamos um aumento de 25% na movimentação atual”, conta o diretor-superintendente.
A estimativa é que a produtividade aumente 50% nos próximos dois anos e que o Paraná passe a responder pela movimentação de 1 milhão de contêineres já em 2012. Com isso, o Estado deve ampliar sua participação no cenário nacional, que hoje, com média de 700 mil contêineres movimentados por ano, é de 7%.
Além da construção de um terceiro berço de atracação, a empresa vai construir na extremidade leste estruturas independentes da linha do cais para receber navios de veículos. Serão três douphins de atracação e um douphin de amarração, seguindo e replicando o modelo já existente. As obras dependem da licença de operações emitida pelo Ibama, que é separada da solicitada pela Appa para as obras de dragagem do porto.
RECORDE - Entre janeiro e novembro deste ano, o TCP movimentou mais de 614 mil TEUs (unidades de contêineres de 20 mil pés). O número já é 7% maior que o registrado no mesmo período de 2009.
A expectativa é alcançar, até dezembro, um crescimento de 12% na comparação com o ano passado, quando foram 606 mil unidades. Para 2012, com todas as melhorias implementadas, a previsão é dobrar esta quantidade.