O vazio sanitário – que é o período estabelecido com a ausência total de plantas vivas de soja – termina nesta quarta-feira (15) no Paraná, depois de três meses de vigência. A medida visa reduzir a incidência de focos de ferrugem asiática – doença fúngica que provoca a redução da produtividade da lavoura se não for controlada.
Segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a partir desta quinta-feira (16) o produtor poderá voltar a plantar soja em todo o Estado, devendo sempre seguir as recomendações de época de plantio para cada região.
O Paraná foi o Estado que registrou menor índice de ocorrência de focos iniciais de ferrugem da soja na última safra (2009/10), comparativamente a outros Estados da federação onde a cultura tem grande importância econômica, conforme o monitoramento da doença feito pelo Consórcio Antiferrugem. De acordo com o secretário Erikson Camargo Chandoha, isso se deve ao produtor paranaense que atendeu às recomendações técnicas de monitorar as suas áreas e de não plantar soja no período do vazio, eliminando a soja remanescente da última safra.
Segundo a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, responsável pela condução do vazio sanitário no Paraná, no site do Consórcio Antiferrugem consta que o Paraná registrou 265 focos iniciais nos meses de novembro a março de 2010. Nesse mesmo período, o Estado do Mato Grosso do Sul registrou 333 focos; o Rio Grande do Sul 405 focos; Goiás 501 focos e Mato Grosso, 624 focos.
De acordo com Maria Celeste, o número de focos em todo o País foi significativo, mas deve ser levado em consideração que a safra de soja 2009/10 teve influência direta da corrente climática El Niño, caracterizada pelo aumento das chuvas cuja umidade favorece o desenvolvimento e proliferação do fungo que causa a doença ferrugem asiática.
Mesmo assim, o produtor paranaense cumpriu o prazo, entendendo que ele é o maior beneficiário, e os focos registrados não foram maiores do que estavam sendo esperados, argumentou a agrônoma. O monitoramento das lavouras com acompanhamento técnico foi fundamental.
Se por um lado o aumento das chuvas provoca maior disseminação do fungo, por outro lado favoreceu ao Paraná alcançar as maiores médias comparativas de produtividade obtidas com as cultivares de soja plantadas até 25 de outubro (2009). Com isso foi possível atingir uma safra recorde de 14 milhões de toneladas de soja no Estado com médias de produtividade de 3.180 quilos por hectare, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
NOTIFICAÇÕES E AUTUAÇÕES - Durante o vazio sanitário, que vigorou entre os dias 15 de junho a 15 de setembro, a Secretaria fez 123 notificações sobre a existência de plantio e plantas de soja viva remanescentes correspondendo a uma área de 4.700 hectares e 112 autuações correspondentes a uma área de 4.000 hectares e 17 quilômetros de rodovias. Maria Celeste explicou que essa área notificada representa muito pouco perto do plantio normal de soja em todo o Estado, que ocupou 4,4 milhões de hectares na safra passada.
A expectativa agora é que o vazio sanitário consiga retardar ao máximo a incidência de focos da ferrugem asiática durante a próxima safra (2009/10).
Segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a partir desta quinta-feira (16) o produtor poderá voltar a plantar soja em todo o Estado, devendo sempre seguir as recomendações de época de plantio para cada região.
O Paraná foi o Estado que registrou menor índice de ocorrência de focos iniciais de ferrugem da soja na última safra (2009/10), comparativamente a outros Estados da federação onde a cultura tem grande importância econômica, conforme o monitoramento da doença feito pelo Consórcio Antiferrugem. De acordo com o secretário Erikson Camargo Chandoha, isso se deve ao produtor paranaense que atendeu às recomendações técnicas de monitorar as suas áreas e de não plantar soja no período do vazio, eliminando a soja remanescente da última safra.
Segundo a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, responsável pela condução do vazio sanitário no Paraná, no site do Consórcio Antiferrugem consta que o Paraná registrou 265 focos iniciais nos meses de novembro a março de 2010. Nesse mesmo período, o Estado do Mato Grosso do Sul registrou 333 focos; o Rio Grande do Sul 405 focos; Goiás 501 focos e Mato Grosso, 624 focos.
De acordo com Maria Celeste, o número de focos em todo o País foi significativo, mas deve ser levado em consideração que a safra de soja 2009/10 teve influência direta da corrente climática El Niño, caracterizada pelo aumento das chuvas cuja umidade favorece o desenvolvimento e proliferação do fungo que causa a doença ferrugem asiática.
Mesmo assim, o produtor paranaense cumpriu o prazo, entendendo que ele é o maior beneficiário, e os focos registrados não foram maiores do que estavam sendo esperados, argumentou a agrônoma. O monitoramento das lavouras com acompanhamento técnico foi fundamental.
Se por um lado o aumento das chuvas provoca maior disseminação do fungo, por outro lado favoreceu ao Paraná alcançar as maiores médias comparativas de produtividade obtidas com as cultivares de soja plantadas até 25 de outubro (2009). Com isso foi possível atingir uma safra recorde de 14 milhões de toneladas de soja no Estado com médias de produtividade de 3.180 quilos por hectare, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
NOTIFICAÇÕES E AUTUAÇÕES - Durante o vazio sanitário, que vigorou entre os dias 15 de junho a 15 de setembro, a Secretaria fez 123 notificações sobre a existência de plantio e plantas de soja viva remanescentes correspondendo a uma área de 4.700 hectares e 112 autuações correspondentes a uma área de 4.000 hectares e 17 quilômetros de rodovias. Maria Celeste explicou que essa área notificada representa muito pouco perto do plantio normal de soja em todo o Estado, que ocupou 4,4 milhões de hectares na safra passada.
A expectativa agora é que o vazio sanitário consiga retardar ao máximo a incidência de focos da ferrugem asiática durante a próxima safra (2009/10).