Tecpar promove seminário sobre centros biológicos


Professores de universidade portuguesa conheceram laboratórios do instituto
Publicação
09/04/2009 - 14:09
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e pela Universidade do Minho, de Portugal, promoveram seminário para divulgar o trabalho de estruturação e consolidação de centros de recursos biológicos (CRBs) no Brasil e no exterior. O evento foi realizado nesta quarta-feira (8) no auditório do Tecpar, na Cidade Industrial de Curitiba. Os professores da universidade portuguesa Nelson Lima e Cledir Santos falaram sobre “Controle de qualidade e autenticação de microorganismos” e “Novas abordagens espectrais na autenticação de microorganismos”. Depois do seminário, os pesquisadores portugueses visitaram alguns laboratórios do Tecpar e conversaram com o diretor-presidente do instituto, Aldair Rizzi. Os representantes das duas instituições manifestaram interesse em ampliar as relações com o Tecpar. Há três anos, o Tecpar está envolvido nas atividades do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para estruturação e consolidação de centros de recursos biológicos no Brasil, e a Divisão de Certificação do instituto participa do desenvolvimento de um sistema de avaliação da conformidade de material biológico, tendo, inclusive, conquistado reconhecimento nacional por esse trabalho. “O edital de 2007 (TIB-10) da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) estabeleceu que qualquer instituição que tenha projetos de estruturação de CRBs aprovados pelo governo federal deve, em parceria com o Tecpar, implementar um sistema da qualidade e delinear os procedimentos de avaliação da conformidade desenvolvidos”, explica o pesquisador do instituto Paulo Holanda. “A credibilidade alcançada é resultado do trabalho construído durante apenas três anos de envolvimento numa iniciativa de mais de vinte anos”, acrescenta. De acordo com o pesquisador, o governo está investindo consideravelmente na estruturação de coleções de cultura para que os CRBs se tornem reconhecidos internacionalmente e atuem dentro de uma rede, em cumprimento ao Decreto 6041 de 08/02/2007. “Depois da modernização das coleções e consolidação da rede nacional, que será formada, inicialmente, por quatro instituições – UFRJ, Fiocruz, Embrapa e Unicamp –, o Brasil poderá ser integrado à rede mundial”, detalha Holanda. “É uma evolução para o país, pois representa um grande avanço para as áreas de biotecnologia e biossegurança, por exemplo. Isso também afirma o potencial do Brasil como dealer no comércio internacional de material biológico”, finaliza.

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