Tecpar certifica equipamento de cupom fiscal

Instituto paranaense é o primeiro organismo do Sul do país a realizar o serviço
Publicação
16/06/2004 - 00:00
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está pronto para iniciar um novo programa de certificação. Para isso, teve aprovado o processo de credenciamento para incorporar a certificação do Equipamento de Cupom Fiscal (ECF), máquinas utilizadas pelas empresas para a emissão da nota fiscal eletrônica Essas máquinas têm de ser certificada para que possam operar com segurança e credibilidade. O Tecpar é o primeiro organismo do Sul do país a fazer esse tipo de serviço. Para poder habilitar-se à execução da inspeção, o instituto pleiteou o credenciamento e obteve aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). “Nós fomos demandados pela indústria para que passássemos a fazer isso”, explica o presidente do Tecpar, Mariano Macedo. “Desenvolvemos toda a metodologia e, em seguida, pedimos o credenciamento. Agora, autorizados, vamos iniciar o serviço com as condições plenas para atender a demanda”. O presidente do Tecpar salienta que a certificação do equipamento é obrigatória. Um dos principais fabricantes desse equipamento no país é paranaense, a Bematech, empresa que surgiu dentro do Tecpar, na primeira leva da Incubadora Tecnológica e que hoje é referência nacional no segmento. Endosso - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes e Revendedores de Automação Comercial (Afrac), Wolney Betiol, revela que a expectativa dos fabricantes com o início desse novo trabalho do Tecpar é muito grande, em razão da obrigatoriedade da pré-homologação desses equipamentos. “Hoje, no Brasil, temos basicamente apenas um instituto habilitado (em Campinas - SP) e credenciado para essa certificação. Com a entrada do Tecpar, haverá mais recursos para dar suporte adequado a essas homologações”, explica Betiol. Com a capacitação de um órgão de tradição na área de certificação como o Tecpar (instituto vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), a Afrac entende que o Brasil terá maior vazão aos processos de homologação, atendendo aos fabricantes de maneira mais rápida e ágil.