Os técnicos da Emater-PR, e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, nos municípios serão inseridos no sistema de defesa e sanidade agropecuária do Paraná. Essa é a nova estratégia do governo do Estado para ampliar ainda mais o monitoramento e a vigilância agropecuária no Estado, disse o secretário da Agricultura Valter Bianchini. Ele abriu a reunião de reestruturação dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs) da região de Maringá nesta quinta-feira (20) no parque de exposições da Sociedade Rural de Maringá. A partir de uma remodelação dos CSAs definida no ano passado, os técnicos da Seab e Emater nos municípios passarão a ser membros dos conselhos e deverão atuar como consultores técnicos. Segundo o secretário Bianchini, essa reestruturação atende às necessidades da área de Defesa Sanitária no Paraná, que está enfrentando um momento de transição no Estado, com a deflagração do processo de reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. Entre as etapas desse processo, foi suspensa a vacinação contra aftosa de animais adultos acima de 24 meses nesta primeira etapa da campanha de vacinação que vai de 1 a 31 de maio. Bianchini destacou que esse processo depende também do desempenho, na área sanitária, dos estados vizinhos e do vizinho Paraguai que será monitorado pelo Ministério da Agricultura. O importante é estender toda essa conscientização para outros setores da cadeia produtiva, onde os CSAs atuam, justificou. O funcionamento dos CSAs com a inserção de técnicos da Emater e da Seab começou na região Sudoeste do Estado e será estendido para outras regiões, disse o diretor-executivo do Conselho Estadual de Sanidade Animal (Conesa), Eliel de Freitas. Segundo Freitas, o Paraná se destaca na produção pecuária, é o maior produtor de carne de frango do Brasil, o quarto maior produtor de suínos e apresenta posição importante na pecuária bovina. Para manter a sanidade dos rebanhos é preciso muita responsabilidade e o envolvimento de toda a comunidade. De acordo com o diretor do Conesa, a participação da Emater nos CSAs deve-se à sua capacidade de mobilização e presença ampla em praticamente todos os municípios do Estado. Freitas disse aos técnicos que há outros desafios a serem enfrentados pelos conselhos municipais além do combate à febre aftosa. Ele lembrou que há doenças a serem enfrentadas na área vegetal que requer o envolvimento de toda a comunidade, frisou.