Quatro espetáculos fazem parte do Projeto Teatro para o Povo, do Teatro Guaíra, deste domingo (31). No Guairão, o maestro alemão Hans Peter Frank rege a Orquestra Sinfônica do Paraná às 10h30. As peças de teatro “Pollyanna”, no Guairinha, e “Final do Mês”, no Miniauditório, e o espetáculo de dança “Tombo”, do Guaíra 2 Cia de Dança, no Teatro José Maria Santos, começarão simultaneamente às 11h. O Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a regência do maestro alemão Hans Peter Frank inclui a Sinfonia n.º 3, de Ludwig van Beethoven. A sinfonia foi composta em homenagem a Napoleão Bonaparte e é considerada umas das mais belas do compositor alemão. Também faz parte do programa a Sinfonia n.º 103, de Franz Joseph Haydn. Composta em 1795, a obra é mais conhecida como “O Rufar dos Tímpanos”, devido à inconfundível característica de sua abertura. Depois do rufar dos tímpanos do adágio há intervenção dos fagotes, violoncelos e contrabaixos. O maestro Peter Frank nasceu em 1937 em Dresden. Durante oito anos foi o maestro principal no Deutsches Nationaltheater de Weimar. Ao lado de Kurt Sanderling, foi durante quinze anos maestro-titular e diretor artístico substituto da Berliner Sinfonie-Orchester, e no mesmo período, atuou como maestro titular da Helsingborg Symfoniorkester na Suécia. Também atuou por sete anos como diretor geral e maestro titular da Staatskapelle de Weimar, com a qual realizou várias tournées na Alemanha, Israel e estados Unidos. Em 1990 foi indicado para o cargo de maestro honorário e recebeu a comenda de “Cavaleiro da Ordem da Estrela do Norte” do rei da Suécia. TEATRO – O espetáculo “Pollyanna”, que estará no Guairinha, é um clássico da literatura infanto-juvenil, escrito por Eleanor H. Porter, em 1912, traduzido em quase todas as línguas. O texto transmite ao público uma mensagem o otimismo e fé, a busca dos sonhos que cada ser humano traz dentro de si. A história se passa em um pequeno lugarejo, nos Estados Unidos, que nunca mais seria o mesmo depois da chegada da pequena órfã Pollyanna, de 11 anos, que vai morar com sua tia Polly Harrington, uma mulher muito rica, porém muito amarga. Com o seu jeito alegre, a menina influencia toda a cidade, tornando as pessoas ao seu redor mais amáveis, mostrando a todos o caminho para superar as tristezas. Direção Geral e Sonoplasta : Orly Veras. Assistente de Direção, Figurino e Maquiagem : Isabelle Crystina. Iluminação : Mara Mocrosk. Autor : Eleanor H. Porter. Tradução : Monteiro Lobato. Adaptação e Direção : Orly Veras. Elenco: Amanda Nieviadonski, Bárbara Nieviadonski, Gabriela Tesserolli, Gabriela Zerek, Giovanna Marchesine, Mariana Kszan, Marina Chiva, Mylena Paes, Natália Rocha e Samantha Götz. No espetáculo “Final do Mês”, mãe e filha, na vida real, contracenam no palco do miniauditório. A premiada atriz paranaense Claudete Pereira Jorge e sua filha, Helena Portela encenam a história de uma mãe e uma filha de classe média que estão prestes a entrar em falência, no sentido financeiro e no sentido moral. A montagem reúne elementos tanto do teatro do absurdo, quanto do naturalismo típico em comédias de costume. De uma forma bem humorada, o espetáculo aborda o valor do dinheiro nas relações afetivas do mundo contemporâneo. Texto e Direção: Alexandre França. Com Claudete Pereira Jorge e Helena Portela. Trilha: Carlito Birolli e Cauê Menandro - participação especial de Odacir Mazzarolo. Classificação etária: 14 anos DANÇA – No Teatro José Maria Santos, a opção é a dança com o Guaíra 2 Cia de Dança, que estará apresentando “O Tombo”. A obra é baseada no conto Um Discurso sobre o Método, de Sérgio Sant’Ana, em que um limpador de janelas descansa, provocando nos transeuntes a falsa sensação de uma tentativa de suicídio. A estrutura cenográfica do espetáculo, em forma de andaime, faz referência aos riscos de queda iminente, exigindo dos bailarinos a técnica de escalada, que surge na coreografia junto a elementos de dança e canto. Outro destaque é a trilha sonora, que traz canções como “Pedro Pedreiro”, “Construção” (Chico Buarque), “Meu Mundo Caiu” (Maysa) e “De Frente pro Crime” (João Bosco). Classificação etária: Livre.