Teatro Guaíra apresenta edição do Teatro para o Povo com cinco opções

Este mês o projeto Teatro para o Povo, que acontece neste domingo (28), traz uma programação com cinco espetáculos, incluindo a participação da cantora lírica Marília Vargas, junto à Orquestra Sinfônica
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25/09/2008 - 15:20
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Este mês o projeto Teatro para o Povo, que acontece neste domingo (28), traz uma programação com cinco espetáculos, incluindo a participação da cantora lírica Marília Vargas, junto à Orquestra Sinfônica do Paraná, no Guairão, às 10h30. No Guairinha, o programa é duplo, às 11h será apresentada a peça “O Mágico de Oz”, que conta as aventuras de Dorothy. Às 18h, o Balé Teatro Guaíra dança quatro sucessos de seu repertório. No Mini, às 11h, a Cia. KaragözwK de Curitiba apresenta “O Show de Menestrel”, que utiliza a linguagem milenar do Teatro de Sombras. No Teatro José Maria Santos, às 11h, o Grupo Delírio Cia. de Teatro, entra em cena com “O Evangelho Segundo São Mateus” baseado nas Escrituras e o Oitavo Poema do Guardador de Rebanhos, de Fernando Pessoa. A programação da Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a regência do maestro Alessandro Sangiorgi, que traz ao palco a solista Marília Vargas, está composta por Árias de Concerto: Voi avete un cor fedele KV 217; Ah se in ciel benigne stelle K 538; No che non sei capace K 419; Ch\\\' io scordi di te K 505, de Mozart. São canções independentes criadas para voz, escritas por Mozart especialmente para seus intérpretes, de acordo com suas possibilidades virtuosíssimas. Essas que serão apresentadas no domingo foram escritas para Aloysia Weber, uma jovem cantora com uma técnica prodigiosa, e por quem Mozart tinha um grande carinho.Existem outras classificações para árias, que podem ser cantadas em recital; cenas de árias que constituem recitativo, ária e cabaletta, como as compostas para o recital na casa do Conde Firmian em Milão em 1770; árias para serem inseridas nas óperas de outros compositores- procedimento bastante usado na época e ainda árias alternativas para suas próprias óperas ou obras vocais. O concerto inicia com Abertura de “A Flauta Mágica”, também de Mozart, uma das belas obras do compositor, cheia de mistérios e simbolismos. A obra começa com três acordes majestosos, que nos estudos esotéricos representam os três passos ou graus fundamentais de todos os ensinamentos iniciáticos. O terceiro acorde corresponde aos três toques do candidato, quando procura a porta do templo. A esses acordes segue-se, no original, uma marcha solene, preparada para instrumentos de metal, que simboliza o caminho a percorrer pelo Aprendiz. A ópera foi escrita em dois atos com libreto de Emmanuel Schikaneder. Sua estréia foi em Viena em 30 de setembro de 1791 e faz alusão à maçonaria mostrando os dois grandes poderes que regem as relações humanas, “o bem e o mal”. O enredo conta a história do príncipe Tamino, e um caçador de pássaros Papagueno, que atendendo ao apelo Rainha da Noite, tentam resgatar a princesa Pamina seqüestrada num castelo. Para cumprir essa missão, Tamino e Papagueno recebem da Rainha da Noite, por intermédio das suas damas, um carrilhão e uma flauta mágica, além de três gênios que serviriam de guias, que são representados na ópera por três crianças. Para encerrar o programa será apresentada uma das sinfonias mais célebres e mais extensas do compositor, Franz Joseph Haydn (1732 –1809), “A Despedida” - Sinfonia No. 45 em Fa sustenido menor. Sua celebridade vem do fato da obra possuir cinco movimentos que ao final, em seu Adagio, os músicos vão deixando o palco restando apenas dois violinistas, que se vão um após o outro. Dizem que Haydn teria desejado chamar a atenção do príncipe Eszterhazy, sobre a impaciência de seus músicos em ver terminar uma temporada que não terminava nunca. A première desta sinfonia aconteceu no palácio do principado no final de 1772. Mas as surpresas não param por aí. Além da Orquestra outras espetáculos serão realizados. E no Guairinha o público terá duas opções: a primeira será às 11h “O Mágico de Oz”, baseado no texto de Lyman Frank Baum e conta as história de Dorothy, uma menina que vive uma aventura depois que um ciclone leva sua casa para o Mundo de Oz. Nessa viajem ela encontrou uma Bruxa Boa que lhe aconselha como encontrar a Estrada de Tijolinhos Amarelos e seguir até a Cidade Das Esmeraldas onde encontra o Grande Magico de Oz. Este a ajudaria a voltar para casa. No Caminho a garota encontra o Espantalho sem Cérebro, o Lenhador de Lata, o Leão Covarde e a Bruxa Malvada e os quatro amigos partem numa aventura fantástica a procura de seus desejos. A segunda opção para o Guairinha será uma apresentação do Balé Teatro Guaíra, às 18h. No programa estão algumas coreografias, sucessos de seu repertório: Werschwinded Kleine Welt (Pequeno Mundo) (dueto) (2005). Coreografia: Felix Landerer. Díptico ( 2001): Coreografia: Tíndaro Silvano. “Treze Gestos de Um Corpo” (1990). Coreografia: Olga Roriz. “Treze Gestos de Um Corpo”, que encerra o programa, será apresentado na íntegra. É um bailado de grande densidade dramática e contemporânea, que estreou em 1990. Uma das grandes obras da coreógrafa portuguesa, apresentado em vários países da Europa. No Miniauditório o tema é o teatro de sombras, com a Cia. KaragözwK de Curitiba, no espetáculo, “Show do Menestrel em a Arca de Noé”. O espetáculo é destinado à crianças e adultos e que combina música, circo e teatro de sombras e de bonecos. Composto por duas histórias: “O Gavião e o Beija Flor”, e a “Arca de Noé”, relato bíblico de resgate de animais. O espetáculo diverte e, ao mesmo tempo, alerta o público sobre a responsabilidade de cada um dos cidadãos na solução dos problemas que acometem a saúde e o equilíbrio do meio ambiente. No elenco: Marcello Santos (ator-músico) e Fernando Rosenbaum (operador de imagens). No Teatro José Maria Santos, o espetáculo “O Evangelho Segundo São Mateus”, do Grupo Delírio Cia. de Teatro, faz uma adaptação do próprio Evangelho de São Mateus e do “Oitavo Poema do Guardador de Rebanhos”, de Fernando Pessoa. Atores interpretam padeiros que, ao mesmo tempo em que fazem o pão, símbolo da vida e do nascimento, contam de forma bem humorada e poética, a história da passagem de Jesus Cristo pela terra e, principalmente, a palavra dita por ele. É uma interpretação livre das parábolas de Jesus Cristo e seu significado, tanto quanto o próprio poema de Fernando Pessoa. No outro lado da ponte, um filho fala à sua mãe, sobre um Jesus Cristo. Texto e Direção: Edson Bueno. Elenco: Marcelo Rodrigues, Regina Bastos, Martina Gallarza, Luiz Carlos Pazello, Diego Marchioro, Iluminação: Beto Bruel, Cenografia: Gelson Amaral, Figurinos: Áldice Lopes, Sonoplastia: Marco Novack.

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