Taxa de desemprego em Curitiba cai para 6,8% e é a menor do país

Pesquisa do Ipardes e IBGE divulgada nesta segunda-feira aponta que média nacional foi calculada em 10,4%
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07/08/2006 - 13:08
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A Região Metropolitana de Curitiba voltou a apresentar queda na taxa de pessoas desocupadas, fechando o mês de junho em 6,8%, a menor taxa do país segundo Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada pelo Ipardes e IBGE ne4sta segunda-feira (7). De acordo com os dados, houve redução de 0,8 ponto percentual no número de desempregados na RMC em relação ao mês anterior (7,6%), e de 1,1 ponto percentual na comparação com junho de 2005 (7,9%). Segundo o IBGE, as demais regiões apresentaram as seguintes taxas: Porto Alegre (8,2%); Belo Horizonte (8,6%); Rio de Janeiro (8,8%); São Paulo (10,9%); Salvador (13,5%) e Recife (15,4%). A média nacional foi calculada em 10,4%. Nível de Emprego - Em junho, o número de pessoas ocupadas segundo grupos de atividades, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mês anterior. Os grupos apresentaram os seguintes comportamentos: na indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (0,4%); na construção civil (-5,0%); no comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (-5,6%); na intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (6,7%); administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais (2,4%); serviços domésticos (4,7%); outros serviços - alojamento e alimentação, transporte, serviços pessoais, e outros – (3,3%). Também na comparação com junho de 2005, nem um grupo apresentou variação estatisticamente significativa no número de pessoas ocupadas. Registro em carteira – Em junho, o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou variação de 2,9% em relação ao mês anterior, correspondendo a 666 mil pessoas. Embora essa variação não seja significativa estatisticamente, em relação ao mês de junho de 2005 a variação de 6,7% foi significativa, totalizando 42 mil pessoas a mais nesta categoria. O número de empregados do setor privado sem carteira assinada (123 mil) não apresentou variação significativa em relação ao mês de maio deste ano (-3,1%), entretanto, na comparação com junho de 2005 houve redução de 16,9%, ou seja, 25 mil pessoas. Do total de pessoas ocupadas no mês da pesquisa (junho), 74,2% estavam na condição de empregados (1.020 mil), 19,7% trabalhavam por conta própria (270 mil) e 5,3% eram empregadores (73 mil). Idade Ativa e Rendimento - Em junho, a PME estimou em 2,503 milhões o número de pessoas em idade para trabalhar na RMC. Segundo a diretora do Centro Estadual de Estatística, Sachiko Araki Lira, este contingente manteve-se estável em relação ao mês de maio deste ano, no entanto, o crescimento em relação a junho de 2005 foi de 2,7%, representando 65 mil pessoas. Deste total, 58,9% eram economicamente ativas, e 41,1% não, correspondendo, respectivamente, a 1.474 mil e a 1,030 milhão de pessoas. O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no mês de junho/2006, registrou elevação de 4,4%, em relação ao mês anterior, passando de R$ 1.010,89 (maio) para R$ 1.055,20 (junho). O rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados do setor privado com carteira assinada, em junho de 2006 foi de R$ 956,80, valor superior em 7,4% quando comparado ao de maio de 2006. O rendimento médio dos empregados do setor privado sem carteira assinada foi de R$ 630,00, valor inferior em 1,7% quando comparado ao de maio de 2006 e superior em 0,8% quando comparado ao de junho de 2005. Já as pessoas que trabalham por conta própria apresentaram rendimento médio de R$ 1.034,70 no mês de junho/2006, apresentando aumento de 10,3% e 9,0% em relação ao mês de maio/2006 e junho/ 2005, respectivamente.

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