Sindicato dos Engenheiros quer revisão das tarifas cobradas no Paraná

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo presidente do sindicato, Ulisses Kaniak. O Sindicato vai entrar em contato com outras entidades, entre elas o Crea, para discutir maneiras de cobrar a redução efetiva dos preços praticados no Estado
Publicação
11/10/2007 - 17:43
Editoria
O Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge) vai pedir a revisão das tarifas de pedágio cobradas nas rodovias do Estado. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo presidente do sindicato, Ulisses Kaniak. “Os leilões dos trechos federais resultou em preços de tarifas muito desproporcionais aos valores que pagamos aqui no Paraná. Já passou da hora desses preços serem revistos”, disse Ulisses. De acordo com Ulisses, o Sindicato vai entrar em contato com outras entidades, entre elas o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), para discutir maneiras de cobrar a redução efetiva dos preços praticados nas rodovias concessionadas do Estado. “Estamos estudando como trabalhar com essa cobrança. Vamos debater com outras entidades as ações que podem ser tomadas ainda neste mês”, acrescentou. INFLAÇÃO E PEDÁGIO – O presidente do Sindicato recordou que as tarifas de pedágio no Paraná subiram muito acima da inflação desde que foi iniciada a cobrança. Levantamentos do Senge, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontam que o pedágio no Paraná teve um aumento médio real de 30 % acima da inflação desde junho de 98. “Enquanto a inflação acumulada até maio desse ano foi de 81,44%, as tarifas subiram 136,27 %, o que gerou um aumento real acima da inflação de 30,22%”, detalhou o economista do Dieese, Sandro Silva. BOX Participação da Copel no leilão ajudou a reduzir os preços, diz SENGE Para o presidente do SENGE, Ulisses Kaniak, a participação da Copel no leilão federal ajudou a reduzir a reduzir os valores das tarifas apresentadas pela iniciativa privada. “ Foi um assunto bastante discutido, inclusive na mídia, que ajudou a mexer com toda a estrutura da licitação”, disse o presidente do sindicato. “ Eu acredito que as outras empresas tenham reduzido o preço por causa da participação de uma empresa pública no leilão”, completou

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