As baixas temperaturas registradas no Estado nas últimas semanas dificultaram o dia a dia dos paranaenses, que, além do frio, enfrentaram chuva e ventos fortes. De acordo com o meteorologista Cézar Duquia, do Instituto Tecnológico Simepar, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a possibilidade de nevar no Estado não é descartada. “Existem, sim, pequenas chances de nevar na região de Palmas, mas nada confirmado ainda”, explicou.
Na manhã desta quinta-feira (8), em Ponta Grossa, um chuvisco congelado surpreendeu os moradores, que confundiram o fenômeno com flocos com neve. Porém, o engano foi logo esclarecido pelos técnicos da Simepar. A temperatura média marcada naquela cidade foi de 7 graus. Apesar do clima gelado deste ano, 2009 registrou mínimas ainda menores das apresentadas recentemente. A sensação de frio é intensa porque as máximas não estão aumentando tão rapidamente como no ano passado. Naquele período, as ondas de frio eram mais intensas, porém mais curtas. A menor temperatura na capital, em junho de 2009, foi 3,5 graus; enquanto que em 2010 a mínima marcada foi 0 grau. Nesta quarta-feira (04/08), a máxima de 6 graus fez com que os curitibanos enfrentassem o dia mais frio em 12 anos.
Ainda segundo o meteorologista, geadas são previstas para as próximas 48 horas, já que a instabilidade atmosférica começa a diminuir e o céu ficará aberto. As regiões Sudoeste e Sul podem ser as mais afetadas, enquanto que no Noroeste e Oeste as geadas não serão significativas. Com o solo úmido nos Campos Gerais e no Leste, a probabilidade de gear é remota.