A mobilização em torno expansão da Ferroeste até Santa Catarina e Mato Grosso do Sul vem ganhando cada vez mais força. Na segunda-feira (12), em Florianópolis, na reunião com o governador Luiz Henrique da Silveira, a frente parlamentar não estará sozinha. Além do presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, estarão presentes senadores, deputados federais e estaduais que também têm interesse no processo de expansão da ferrovia paranaense.
“Esse engajamento de novas lideranças vem fortalecendo cada vez mais o movimento e o projeto da Ferroeste”, afirma Gomes. “A integração logística entre os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, através de ferrovia, definitivamente, começa a alcançar seus objetivos”, acrescenta.
Para o senador Neuto Fausto de Conto (PMDB-MS), o movimento em prol da Ferroeste é muito importante e significativa para o Brasil. “Hoje a ferrovia é uma necessidade, é imprescindível para o desenvolvimento do país, sou incentivador e estamos há muito tempo lutando por ferrovias, estaremos juntos, presentes no movimento para que a Ferroeste se torne uma realidade o quanto antes”, afirmou o senador.
De acordo com o deputado federal do oeste catarinense, Odacir Zonta (PP), o trabalho de mobilização feito pela Ferroeste nos estados envolvidos no projeto é fundamental e positivo para o processo. Zonta lembrou que seu estado também vem lutando por ferrovias e que o projeto da Ferroeste vem de encontro com as necessidades de logística de Santa Catarina. “O objetivo da Ferroeste de integrar os três estados é salutar e importante, vai nos ajudar muito, este ramal vai nos ajudar se conseguirmos efetivar a Ferrovia da Integração Catarinense, então um projeto depende do outro e por isso apoiamos o movimento”, declarou Zonta.
O também deputado federal Claudio Antônio Vignatti (PT-SC), acha que os projetos ferroviários de Santa Catarina precisam da integração proposta pela Ferroeste. “Não tenho dúvida que as duas ferrovias se completam, uma não vai atrapalhar a outra já que possuem características diferentes. A Ferroeste vai nos ajudar com o abastecimento local e na integração com as regiões de fronteira e ferrovia catarinense vai escoar a produção até os Portos”, disse.
Segundo Vignatti os parlamentares terão agora que trabalhar de forma mais ativa, a intenção é incluir os projetos de forma definitiva no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “Vamos ter que trabalhar de forma articulada para garantir que isso entre de fato no PAC, para que consigamos os recursos através do esforço das bancadas do Paraná, de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul e o apoio dos três governadores, isso é muito importante para esta condição política”, afirmou.
Valdir Colatto (PMDB), parlamentar de Santa Catarina disse que a soma de forças de segmentos da sociedade civil e organizada, mais o empenho político suprapartidário de deputados e senadores dos três estados, torna o processo bem mais fácil e produtivo. “Precisamos agora buscar os meios políticos de pressão para que os recursos sejam disponibilizados, nós achamos que isso pode ser viabilizado, justamente pela prioridade e importância que tem na economia do país”, afirmou Colatto.
Para a deputada estadual do PT do Paraná, Luciana Guzella Rafagnin, os encontros realizados pela Ferroeste com a criação da frente parlamentar e o apoio dos governadores são fundamentais para o andamento do processo, “principalmente, para nós do sudoeste paranaense que queremos incluir na nossa região um ramal da Ferroeste”. De acordo com Luciana, depois do encontro de segunda-feira com Luiz Henrique, “o próximo passo é conseguir uma audiência com a ministra Dilma Roussef, mostrar a ela o resultado das reuniões feitas pela Ferroeste e o trabalho que a frente parlamentar realizou até agora, nossa luta a partir de agora é incluir o sudoeste do estado no PAC, já que temos subsídios suficientes para que isso aconteça”, concluiu a deputada.