Na próxima segunda-feira (29), empresários, acadêmicos e representantes de instituições públicas e privadas dos quatro Estados que compõem o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - vão se reunir para discutir propostas de internacionalização de pequenas e médias empresas. Eles vão participar do seminário promovido pelo Codesul a partir das 9h, no Canal da Música, em Curitiba.
Os participantes vão definir as ações governamentais dos quatro Estados mais adequadas para o processo de internacionalização. Em seguida, serão formados grupos de trabalho e definidos os setores a serem alvo da internacionalização. A iniciativa vem complementar os incentivos concedidos pelo governo federal, de forma a melhor utilizar as potencialidades do Codesul, conforme explicou o chefe do Escritório de Representação no Paraná, ministro Sergio Couri.
“A tentativa dos quatro Estados do Codesul é imprimir um cunho próprio a política de internacionalização. É um esforço adicional ao trabalho do governo federal, que sempre procurou incentivar a internacionalização das pequenas e médias empresas no sentido de fazer delas exportadoras, além de apoiar sua abertura para a tecnologia e para os investimentos internacionais”, disse o ministro, que será um dos palestrantes do evento.
As conclusões do seminário vão nortear o trabalho do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na região. “As pesquisas com dificuldades e os casos de sucesso que surgirem durante o encontro vão definir o auxílio que daremos ao Ministério do Desenvolvimento para traçar, pela primeira vez, uma política que possibilite a expansão desses negócios no Sul, servindo inclusive de modelo para outros Estados”, afirmou o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Airton Pissetti, que também fará palestra.
As propostas a serem encaminhadas ao Ministério do Desenvolvimento serão elaboradas em diversas áreas, como energia nuclear, nanotecnologia, indústria aeronáutica, bioetanol, siderurgia, petróleo e gás, carnes, papel e celulose, mineração, tecnologia da informação e comunicação. Também serão discutidos projetos para fortalecer a competitividade da região, como nos setores de complexo automotivo, têxtil, calçados, serviços, biodiesel, construção civil e sistema agroindustrial.
Na avaliação de Couri, o Paraná tem potencial para internacionalização no ramo do agronegócio. “O Paraná tem vantagens e nichos especiais para se tornar um grande agroexportador. No seminário, deverá ser avaliado o desenvolvimento de técnica de internacionalização das empresas agroexportadoras, feita prospeção de mercados e discutida tecnologia agrícola, entre outros fatores. É preciso pensar também na localização estratégica dos quatro Estados, que podem desenvolver técnicas neste eixo”, disse.
A programação traz três painéis, que serão seguidos de debate: “O Papel do Estado no Processo de Internacionalização”, “Setor Industrial” e “Serviços de Engenharia e Setor de Franquias”. Podem participar empresas internacionalizadas e em processo de internacionalização, instituições acadêmicas envolvidas com o tema e órgãos governamentais estaduais que trabalhem com Cooperação Internacional, Comércio Exterior e Indústria e Tecnologia.
PARANÁ – Segundo Couri, o Paraná já passa por um forte processo de internacionalização, que inclui, entre outros projetos, parcerias com Quebec (Canadá), Rhonê-Alphes (França), Japão (por ocasião do Imin-100), províncias argentinas e departamentos paraguaios. Uma das ações foi a criação da rede Quatro Motores para o Mercosul – Paraná, Alto Paraná (Paraguai), Rivera (Uruguai) e Córdoba (Argentina) –, que firmou convênio com os Quatro Motores para a Europa – Rhône-Alpes (França), Baden-Württenberg (Alemanha), Lombardia (Itália) e Catalunha (Espanha) – para desenvolver ações que fortaleçam as regiões e as tornem mais competitivas.
“Este é um movimento que tende a se intensificar porque o Paraná é vocacionado para relações internacionais e está descobrindo isso. O Estado tem fronteira com países do Mercosul, tem o maior porto graneleiro do mundo, tem malha viária, recursos humanos capacitados, rede universitária ativa, custos operacionais menores, mais segurança, menos poluição e uma série de outros fatores que o torna atraente para outros países que querem investir no Brasil”, argumentou o ministro.
Com a internacionalização, as pequenas e médias empresas têm como reflexo direto o aumento de sua competitividade, segundo Couri. “A abertura ao mercado internacional vai oportunizar o crescimento da economia da região do Codesul, que leva ao aumento do emprego, à maior circulação de capitais e ao aumento da arrecadação tributária”, disse.
Os participantes vão definir as ações governamentais dos quatro Estados mais adequadas para o processo de internacionalização. Em seguida, serão formados grupos de trabalho e definidos os setores a serem alvo da internacionalização. A iniciativa vem complementar os incentivos concedidos pelo governo federal, de forma a melhor utilizar as potencialidades do Codesul, conforme explicou o chefe do Escritório de Representação no Paraná, ministro Sergio Couri.
“A tentativa dos quatro Estados do Codesul é imprimir um cunho próprio a política de internacionalização. É um esforço adicional ao trabalho do governo federal, que sempre procurou incentivar a internacionalização das pequenas e médias empresas no sentido de fazer delas exportadoras, além de apoiar sua abertura para a tecnologia e para os investimentos internacionais”, disse o ministro, que será um dos palestrantes do evento.
As conclusões do seminário vão nortear o trabalho do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na região. “As pesquisas com dificuldades e os casos de sucesso que surgirem durante o encontro vão definir o auxílio que daremos ao Ministério do Desenvolvimento para traçar, pela primeira vez, uma política que possibilite a expansão desses negócios no Sul, servindo inclusive de modelo para outros Estados”, afirmou o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Airton Pissetti, que também fará palestra.
As propostas a serem encaminhadas ao Ministério do Desenvolvimento serão elaboradas em diversas áreas, como energia nuclear, nanotecnologia, indústria aeronáutica, bioetanol, siderurgia, petróleo e gás, carnes, papel e celulose, mineração, tecnologia da informação e comunicação. Também serão discutidos projetos para fortalecer a competitividade da região, como nos setores de complexo automotivo, têxtil, calçados, serviços, biodiesel, construção civil e sistema agroindustrial.
Na avaliação de Couri, o Paraná tem potencial para internacionalização no ramo do agronegócio. “O Paraná tem vantagens e nichos especiais para se tornar um grande agroexportador. No seminário, deverá ser avaliado o desenvolvimento de técnica de internacionalização das empresas agroexportadoras, feita prospeção de mercados e discutida tecnologia agrícola, entre outros fatores. É preciso pensar também na localização estratégica dos quatro Estados, que podem desenvolver técnicas neste eixo”, disse.
A programação traz três painéis, que serão seguidos de debate: “O Papel do Estado no Processo de Internacionalização”, “Setor Industrial” e “Serviços de Engenharia e Setor de Franquias”. Podem participar empresas internacionalizadas e em processo de internacionalização, instituições acadêmicas envolvidas com o tema e órgãos governamentais estaduais que trabalhem com Cooperação Internacional, Comércio Exterior e Indústria e Tecnologia.
PARANÁ – Segundo Couri, o Paraná já passa por um forte processo de internacionalização, que inclui, entre outros projetos, parcerias com Quebec (Canadá), Rhonê-Alphes (França), Japão (por ocasião do Imin-100), províncias argentinas e departamentos paraguaios. Uma das ações foi a criação da rede Quatro Motores para o Mercosul – Paraná, Alto Paraná (Paraguai), Rivera (Uruguai) e Córdoba (Argentina) –, que firmou convênio com os Quatro Motores para a Europa – Rhône-Alpes (França), Baden-Württenberg (Alemanha), Lombardia (Itália) e Catalunha (Espanha) – para desenvolver ações que fortaleçam as regiões e as tornem mais competitivas.
“Este é um movimento que tende a se intensificar porque o Paraná é vocacionado para relações internacionais e está descobrindo isso. O Estado tem fronteira com países do Mercosul, tem o maior porto graneleiro do mundo, tem malha viária, recursos humanos capacitados, rede universitária ativa, custos operacionais menores, mais segurança, menos poluição e uma série de outros fatores que o torna atraente para outros países que querem investir no Brasil”, argumentou o ministro.
Com a internacionalização, as pequenas e médias empresas têm como reflexo direto o aumento de sua competitividade, segundo Couri. “A abertura ao mercado internacional vai oportunizar o crescimento da economia da região do Codesul, que leva ao aumento do emprego, à maior circulação de capitais e ao aumento da arrecadação tributária”, disse.