O governo do Paraná promove, nesta sexta-feira (3), em Antonina, o seminário Perspectivas do Desenvolvimento do Litoral Paranaense a partir do Pré-Sal, com o objetivo de discutir ações que propiciem o desenvolvimento da região litorânea paranaense. De acordo com o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo José Lübke, o Paraná pretende dar suporte e fornecer insumos necessários a essa atividade econômica.
“O governador Orlando Pessuti determinou que déssemos início aos debates em torno do pré-sal para que marquemos presença efetiva nessa discussão, que, por enquanto, está centrada nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. É preciso que, junto com a Federação das Indústrias, com os industriais, com os Portos de Paranaguá e Antonina, determinemos os investimentos estratégicos que resultem em desenvolvimento regional, gerando emprego, riquezas e qualidade de vida”, ressaltou.
Segundo Lübke, o seminário marca o início de uma série de ações que ainda serão realizadas. “Esse é o primeiro evento neste âmbito, mas haverá muitos mais. Faremos um planejamento estratégico de ações que se traduzam em esforços e estudos, que coloquem o Paraná definitivamente na ordem do dia em relação ao desenvolvimento do pré-sal”, afirmou.
“Queremos colocar a região litorânea paranaense na rota do desenvolvimento virtuoso que outras regiões do Estado experimentam. Não queremos estar de fora do desenvolvimento do pré-sal, queremos participar desse momento histórico para o país. Hoje, não viemos discutir royalties, viemos discutir o desenvolvimento de uma região”, disse o prefeito de Antonina, Carlos Augusto Machado.
SETOR NAVAL - O expositor João Alberto De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) iniciou as apresentações do evento com o tema “Perspectivas do setor naval a partir do pré-sal”. Segundo De Negri, os desafios propostos pela exploração de petróleo na camada do pré-sal representam os motores do desenvolvimento do Brasil. As empresas responsáveis em realizar a atividade possuem mais cientistas e estão aptas a desenvolver e assimilar novas tecnologias, fator primordial para resultados satisfatórios.
A potencialidade do setor, de acordo com o palestrante, é muito grande, fato que colabora para o desenvolvimento dos municípios envolvidos na extração do produto, possibilitando assim, a geração de empregos e, consequentemente, o aumento da renda. “Nesse cenário, a indústria naval tem a oportunidade de renascer e qualificar-se para atender a demanda de um mercado em contínuo crescimento”, explicou.
Atualmente, o Rio de Janeiro é a região que desponta como a maior fornecedora da Petrobrás. Curitiba aparece em quarto lugar, antecedida por São Paulo e Macaé. De Negri finalizou afirmando que os investimentos na área terão a margem de bilhões de reais. “A indústria brasileira tem competência para destacar, de modo competitivo, a produção naval no país, associada à produção de petróleo e gás.
OPORTUNIDADES - Já para o pesquisador do IPEA, Carlos Xavier, a demanda mundial por petróleo tende a subir e o Brasil tem a oportunidade de se destacar no cenário mundial com uma produção elevada. "Somos capazes de produzir mais petróleo do que a Noruega e Reino Unido", afirmou.
Segundo Xavier, o momento é muito favorável para as indústria navipeças e petrolíferas já que, com a descoberta do pré-sal, novos investimentos surgem e o incentivo para que empresas dediquem-se à iniciativa tornou-se frequente. "Passamos por um período de oportunidades, por isso, empresários, trabalhadores e governos devem colaborar para o desenvolvimento de uma indústria competitiva".
DESAFIOS – De acordo com Jean Carlos Alberin, representante da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), os setores responsáveis em gerar riquezas para o Paraná são os de alimentos, petróleo e gás e automotivo. Um dos desafios apontados é como multiplicar essas riquezas e distribuí-las de forma justa. Além disso, a falta de mão-de-obra qualificada para atuar nesses setores é um problema que deve ser analisado. "A extração de petróleo requer empenho na capacitação de trabalhadores", alertou.
Ainda segundo Alberin, 245 mil pessoas compõem a população dos municípios litorâneos do estado e geram um determinado valor em Produto Interno Bruto (PIB), que tende a aumentar com os investimentos na área petrolífera. Entre os desafios listados por ele estão a construção de uma relação dinâmica, econômica e tecnológica entre empresas e políticas de governo; desenvolvimento da infraestrutura logística; avaliação das limitações ambientais e capacitação de fornecedores locais.
Promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o evento conta com apoio da Prefeitura Municipal de Antonina, da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná e da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).
“O governador Orlando Pessuti determinou que déssemos início aos debates em torno do pré-sal para que marquemos presença efetiva nessa discussão, que, por enquanto, está centrada nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. É preciso que, junto com a Federação das Indústrias, com os industriais, com os Portos de Paranaguá e Antonina, determinemos os investimentos estratégicos que resultem em desenvolvimento regional, gerando emprego, riquezas e qualidade de vida”, ressaltou.
Segundo Lübke, o seminário marca o início de uma série de ações que ainda serão realizadas. “Esse é o primeiro evento neste âmbito, mas haverá muitos mais. Faremos um planejamento estratégico de ações que se traduzam em esforços e estudos, que coloquem o Paraná definitivamente na ordem do dia em relação ao desenvolvimento do pré-sal”, afirmou.
“Queremos colocar a região litorânea paranaense na rota do desenvolvimento virtuoso que outras regiões do Estado experimentam. Não queremos estar de fora do desenvolvimento do pré-sal, queremos participar desse momento histórico para o país. Hoje, não viemos discutir royalties, viemos discutir o desenvolvimento de uma região”, disse o prefeito de Antonina, Carlos Augusto Machado.
SETOR NAVAL - O expositor João Alberto De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) iniciou as apresentações do evento com o tema “Perspectivas do setor naval a partir do pré-sal”. Segundo De Negri, os desafios propostos pela exploração de petróleo na camada do pré-sal representam os motores do desenvolvimento do Brasil. As empresas responsáveis em realizar a atividade possuem mais cientistas e estão aptas a desenvolver e assimilar novas tecnologias, fator primordial para resultados satisfatórios.
A potencialidade do setor, de acordo com o palestrante, é muito grande, fato que colabora para o desenvolvimento dos municípios envolvidos na extração do produto, possibilitando assim, a geração de empregos e, consequentemente, o aumento da renda. “Nesse cenário, a indústria naval tem a oportunidade de renascer e qualificar-se para atender a demanda de um mercado em contínuo crescimento”, explicou.
Atualmente, o Rio de Janeiro é a região que desponta como a maior fornecedora da Petrobrás. Curitiba aparece em quarto lugar, antecedida por São Paulo e Macaé. De Negri finalizou afirmando que os investimentos na área terão a margem de bilhões de reais. “A indústria brasileira tem competência para destacar, de modo competitivo, a produção naval no país, associada à produção de petróleo e gás.
OPORTUNIDADES - Já para o pesquisador do IPEA, Carlos Xavier, a demanda mundial por petróleo tende a subir e o Brasil tem a oportunidade de se destacar no cenário mundial com uma produção elevada. "Somos capazes de produzir mais petróleo do que a Noruega e Reino Unido", afirmou.
Segundo Xavier, o momento é muito favorável para as indústria navipeças e petrolíferas já que, com a descoberta do pré-sal, novos investimentos surgem e o incentivo para que empresas dediquem-se à iniciativa tornou-se frequente. "Passamos por um período de oportunidades, por isso, empresários, trabalhadores e governos devem colaborar para o desenvolvimento de uma indústria competitiva".
DESAFIOS – De acordo com Jean Carlos Alberin, representante da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), os setores responsáveis em gerar riquezas para o Paraná são os de alimentos, petróleo e gás e automotivo. Um dos desafios apontados é como multiplicar essas riquezas e distribuí-las de forma justa. Além disso, a falta de mão-de-obra qualificada para atuar nesses setores é um problema que deve ser analisado. "A extração de petróleo requer empenho na capacitação de trabalhadores", alertou.
Ainda segundo Alberin, 245 mil pessoas compõem a população dos municípios litorâneos do estado e geram um determinado valor em Produto Interno Bruto (PIB), que tende a aumentar com os investimentos na área petrolífera. Entre os desafios listados por ele estão a construção de uma relação dinâmica, econômica e tecnológica entre empresas e políticas de governo; desenvolvimento da infraestrutura logística; avaliação das limitações ambientais e capacitação de fornecedores locais.
Promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o evento conta com apoio da Prefeitura Municipal de Antonina, da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná e da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).