Os projetos e o planejamento do uso racional de energia elétrica no setor de saneamento brasileiro foram temas discutidos dias 13 e 14 de março no Seminário Planejando o Uso Racional de Energia Elétrica, no Parque Tecnológico de Itaipu em Foz do Iguaçu. O seminário reuniu mais de 100 técnicos do setor de saneamento.
A geração de energia distribuída com biogás e saneamento ambiental, que tem a ETE Ouro Verde como um dos projetos-pilotos, foi um dos temas apresentados. O programa é pioneiro ao transformar o biogás (subproduto do tratamento do esgoto) em energia elétrica e distribuí-lo para a rede pública de energia. A Estação tem capacidade para gerar energia suficiente para atender ao consumo médio de 5 residências.
Outro destaque foi para o programa de eficiência energética desenvolvido pela Sanepar. Por este sistema, a empresa faz a gestão das faturas de energia por faixas de consumo, adequando a operação do sistema de acordo com a programação tarifária da concessionária de energia. A empresa também faz a gestão dos equipamentos visando um melhor aproveitamento na relação equipamento X consumo.
Para a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa o controle desenvolvido pela empresa é modelo para o Brasil e por meio deste é possível analisar e implantar a melhor alternativa tarifária para ser aplicada em cada unidade operacional.
A energia elétrica representa um dos maiores custos para as empresas de saneamento. Segundo informações do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), a energia elétrica é a segunda maior despesa das prestadoras de serviços em saneamento, representando cerca de 15% do faturamento.
Gestão de energia – Durante o Seminário, os técnicos da Sanepar conheceram o projeto que está sendo desenvolvido no município de Entre Rios do Oeste que busca transformar o município energeticamente autosutentável. Entre Rios do Oeste está localizada as margens do Lago de Itaipu e possui cerca de 4 mil habitantes.
A suinocultura é uma das principais atividades agrícolas, com uma população de 90 mil suínos. Esta característica confere ao município um grande potencial para geração de energia elétrica a partir do tratamento dos esgotos produzidos por esta atividade. No município o sistema de saneamento básico não é operado pela Sanepar.
Segundo a diretora Maria Arlete Rosa, o programa é muito interessante e a Sanepar já está realizando levantamento para a implantação desta proposta na região de Santo Antonio da Platina, no Norte do Paraná. “Atualmente a Sanepar já estuda alternativas viáveis para operar sistema de saneamento em cidades com menos de 5 mil habitantes,” comenta Arlete. Uma das alternativas é o uso de fossas sépticas coletivas para posterior transporte para unidades de tratamento em regiões próximas.
Também foi planejado um cronograma de atividades visando a implantação do aproveitamento do biogás como combustível da frota veicular em Londrina, aproveitamento do biogás para secagem térmica de lodo de ETE e captação do biogás gerado no aterro sanitário de Cianorte.
A geração de energia distribuída com biogás e saneamento ambiental, que tem a ETE Ouro Verde como um dos projetos-pilotos, foi um dos temas apresentados. O programa é pioneiro ao transformar o biogás (subproduto do tratamento do esgoto) em energia elétrica e distribuí-lo para a rede pública de energia. A Estação tem capacidade para gerar energia suficiente para atender ao consumo médio de 5 residências.
Outro destaque foi para o programa de eficiência energética desenvolvido pela Sanepar. Por este sistema, a empresa faz a gestão das faturas de energia por faixas de consumo, adequando a operação do sistema de acordo com a programação tarifária da concessionária de energia. A empresa também faz a gestão dos equipamentos visando um melhor aproveitamento na relação equipamento X consumo.
Para a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa o controle desenvolvido pela empresa é modelo para o Brasil e por meio deste é possível analisar e implantar a melhor alternativa tarifária para ser aplicada em cada unidade operacional.
A energia elétrica representa um dos maiores custos para as empresas de saneamento. Segundo informações do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), a energia elétrica é a segunda maior despesa das prestadoras de serviços em saneamento, representando cerca de 15% do faturamento.
Gestão de energia – Durante o Seminário, os técnicos da Sanepar conheceram o projeto que está sendo desenvolvido no município de Entre Rios do Oeste que busca transformar o município energeticamente autosutentável. Entre Rios do Oeste está localizada as margens do Lago de Itaipu e possui cerca de 4 mil habitantes.
A suinocultura é uma das principais atividades agrícolas, com uma população de 90 mil suínos. Esta característica confere ao município um grande potencial para geração de energia elétrica a partir do tratamento dos esgotos produzidos por esta atividade. No município o sistema de saneamento básico não é operado pela Sanepar.
Segundo a diretora Maria Arlete Rosa, o programa é muito interessante e a Sanepar já está realizando levantamento para a implantação desta proposta na região de Santo Antonio da Platina, no Norte do Paraná. “Atualmente a Sanepar já estuda alternativas viáveis para operar sistema de saneamento em cidades com menos de 5 mil habitantes,” comenta Arlete. Uma das alternativas é o uso de fossas sépticas coletivas para posterior transporte para unidades de tratamento em regiões próximas.
Também foi planejado um cronograma de atividades visando a implantação do aproveitamento do biogás como combustível da frota veicular em Londrina, aproveitamento do biogás para secagem térmica de lodo de ETE e captação do biogás gerado no aterro sanitário de Cianorte.