A revitalização dos rios urbanos foi tema nesta terça-feira (26), em Curitiba, do Seminário Internacional “Sustentabilidade Ambiental Urbana: Sistema em Agonia nas Catástrofes Urbanas”, - promovido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O evento reuniu especialistas de diversos Estados e países que apresentaram experiências, tecnologias e metodologias voltadas a gestão ambiental mundial das bacias hidrográficas, bem como a ‘renaturalização’ dos rios.
O Paraná foi representado no Seminário pelo secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, que falou sobre as iniciativas do Governo para garantir o desassoreamento, monitoramento, fiscalização, limpeza e revegetalização das margens dos rios que cortam o Estado.
“Devemos lembrar que são as cidades que habitam os rios e não os rios que habitam as cidades. Pensando desta forma estabelecemos diretrizes de atuação, baseadas em diagnósticos realizados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto das Águas do Paraná”, afirmou o secretário.
Entre as principais medidas - coordenadas pela Secretaria - e que tem trazido resultados para melhoria da qualidade da água dos rios estão o Programa Mata Ciliar, o recolhimento de embalagens de agrotóxicos, a limpeza e o desassoreamento de rios e canais e a conclusão e discussão do Plano Estadual de Recursos Hídricos.
“A participação social foi fundamental para elaboração dos projetos de sucesso que desenvolvemos hoje. A população que vive nas 16 bacias hidrográficas do Paraná participou da aprovação e discussão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, já os agricultores integram o programa Mata Ciliar e as ações de educação ambiental garantem na escola o trabalho de orientação às crianças e jovens sobre o cuidado com os rios”, demonstrou o secretário.
INICIATIVA – Outra iniciativa foi apresentada no Seminário pelo professor Marcus Vinícius Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão, desenvolvido em Minas Gerais. (www.manuelzao.ufmg.br)
Em treze anos de existência o projeto promoveu a renaturalização da bacia do Rio das Velhas, garantindo o retorno dos peixes e melhorando a saúde da população que vive em no entorno do rio.
Agora, os envolvidos no projeto coordenam uma ação mundial pela conservação e renaturalização dos rios em todos os continentes e ilhas da Terra.
“Saúde não é qualidade de vida, e sim, decorrência da qualidade de vida”, destacou o professor Polignano, que é médico. Para ele, o atual modelo assistencial mantém uma maior preocupação em cuidar da doença - com a construção de postos de saúde e hospitais - ao invés de prevenir as doenças com projetos de saneamento, educação ambiental, recuperação de áreas degradadas e evitando ocupações irregulares.
“O IDH não pode se sobrepor ao IQA, ou seja, o Índice de Desenvolvimento Humano jamais deve se sobrepor ao Índice de Qualidade da Água”, finalizou Polignano.
PROGRAMAÇÃO - O evento que prossegue até esta quarta-feira (27), está sendo realizado em comemoração aos dez anos do curso de engenharia ambiental da PUC e pretende debater temas como vulnerabilidade socioambiental dos ambientes urbanos, sustentabilidade ambiental e urbana frente às mudanças climáticas, turismo urbano, revitalização de rios urbanos, sistema de Informações Geográficas em Ambiente Urbano, monitoramento ambiental na recuperação de áreas degradadas, entre outros.
A idéia é proporcionar a estudantes, professores e profissionais ligados a área ambiental, uma análise e reflexão sobre a situação em relação a sustentabilidade ambiental em ambientes urbanos.
A SEMA, a PUCPR e a Universidade de Ferrara (Itália) mantêm um convênio nestas linhas de pesquisas para aplicar conhecimentos adquiridos em regiões Costeiras, sobretudo no litoral do Paraná.
O Paraná foi representado no Seminário pelo secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, que falou sobre as iniciativas do Governo para garantir o desassoreamento, monitoramento, fiscalização, limpeza e revegetalização das margens dos rios que cortam o Estado.
“Devemos lembrar que são as cidades que habitam os rios e não os rios que habitam as cidades. Pensando desta forma estabelecemos diretrizes de atuação, baseadas em diagnósticos realizados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto das Águas do Paraná”, afirmou o secretário.
Entre as principais medidas - coordenadas pela Secretaria - e que tem trazido resultados para melhoria da qualidade da água dos rios estão o Programa Mata Ciliar, o recolhimento de embalagens de agrotóxicos, a limpeza e o desassoreamento de rios e canais e a conclusão e discussão do Plano Estadual de Recursos Hídricos.
“A participação social foi fundamental para elaboração dos projetos de sucesso que desenvolvemos hoje. A população que vive nas 16 bacias hidrográficas do Paraná participou da aprovação e discussão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, já os agricultores integram o programa Mata Ciliar e as ações de educação ambiental garantem na escola o trabalho de orientação às crianças e jovens sobre o cuidado com os rios”, demonstrou o secretário.
INICIATIVA – Outra iniciativa foi apresentada no Seminário pelo professor Marcus Vinícius Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão, desenvolvido em Minas Gerais. (www.manuelzao.ufmg.br)
Em treze anos de existência o projeto promoveu a renaturalização da bacia do Rio das Velhas, garantindo o retorno dos peixes e melhorando a saúde da população que vive em no entorno do rio.
Agora, os envolvidos no projeto coordenam uma ação mundial pela conservação e renaturalização dos rios em todos os continentes e ilhas da Terra.
“Saúde não é qualidade de vida, e sim, decorrência da qualidade de vida”, destacou o professor Polignano, que é médico. Para ele, o atual modelo assistencial mantém uma maior preocupação em cuidar da doença - com a construção de postos de saúde e hospitais - ao invés de prevenir as doenças com projetos de saneamento, educação ambiental, recuperação de áreas degradadas e evitando ocupações irregulares.
“O IDH não pode se sobrepor ao IQA, ou seja, o Índice de Desenvolvimento Humano jamais deve se sobrepor ao Índice de Qualidade da Água”, finalizou Polignano.
PROGRAMAÇÃO - O evento que prossegue até esta quarta-feira (27), está sendo realizado em comemoração aos dez anos do curso de engenharia ambiental da PUC e pretende debater temas como vulnerabilidade socioambiental dos ambientes urbanos, sustentabilidade ambiental e urbana frente às mudanças climáticas, turismo urbano, revitalização de rios urbanos, sistema de Informações Geográficas em Ambiente Urbano, monitoramento ambiental na recuperação de áreas degradadas, entre outros.
A idéia é proporcionar a estudantes, professores e profissionais ligados a área ambiental, uma análise e reflexão sobre a situação em relação a sustentabilidade ambiental em ambientes urbanos.
A SEMA, a PUCPR e a Universidade de Ferrara (Itália) mantêm um convênio nestas linhas de pesquisas para aplicar conhecimentos adquiridos em regiões Costeiras, sobretudo no litoral do Paraná.