Segunda etapa de vacinação contra a Gripe A é prorrogada até o dia 23

Desde o início da vacinação, 627.259 pessoas já foram imunizadas em todo o Paraná
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03/04/2010 - 15:30
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A segunda etapa da vacinação contra a Gripe A foi prorrogada em todo o Paraná, conforme orientações do Ministério da Saúde. Pessoas portadoras de doenças crônicas e crianças de seis meses a dois anos incompletos podem tomar a vacina até o dia 23 de abril, juntamente com a terceira fase da vacinação, destinada a jovens de 20 a 29 anos. As gestantes podem se vacinar até o final da campanha como estava previsto no calendário. Desde o início da vacinação contra a Gripe A, 627.259 pessoas já foram imunizadas em todo o Paraná.
A primeira fase da vacinação atingiu a meta de 80% em todo o Estado, com a aplicação da vacina em 100% dos trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia e em 92% da população indígena. A segunda fase está sendo prorrogada porque, além do feriado de Páscoa, a adesão da população ficou abaixo da meta em todo Brasil. Apenas 40% das gestantes paranaenses tomaram a vacina até quinta-feira (01). Entre os portadores de doenças crônicas, esta marca chegou a 27% e, entre as crianças de seis meses a dois anos incompletos, chegou a 60% do total esperado.
O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, José Lúcio dos Santos, destaca que a vacinação tem por objetivo diminuir a ocorrência de casos graves e que a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar a gripe A. “A população não pode se descuidar e esquecer de lavar as mãos frequentemente e de deixar os ambientes bem arejados”, salienta.
Segundo ele, a população foi dividida em grupos prioritários justamente para imunizar aquelas pessoas que podem ter complicações caso venham a contrair o vírus. “Primeiro foram os profissionais de saúde que atuam diretamente no atendimento aos pacientes com sintomas de gripe e por isso estão mais suscetíveis a contrair a doença e os indígenas. Agora é a vez de crianças de seis meses a dois anos incompletos, gestantes e portadores de doenças crônicas, categorias em que a doença pode resultar em complicações mais sérias e até mesmo em morte”, explica.
CAMPANHA - A vacinação está sendo feita em mais de 2 mil unidades básicas de saúde no Paraná. Não é necessário apresentar atestado médico comprovando gravidez ou doença crônica. Todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem se vacinar. As mulheres que engravidarem após o fim dessa etapa poderão se imunizar nas fases seguintes.
Na vacinação das crianças, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas os bebês que já completaram seis meses de idade e os menores de dois anos. É muito importante levar o cartão de vacinação das crianças. Elas receberão uma dose dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira. Se a criança completar seis meses depois do dia 2 de abril, também poderá ser vacinada normalmente.
Em relação aos doentes crônicos, devem procurar os postos de vacinação pessoas com menos de 60 anos que têm problemas sérios de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento para aids e câncer ou os chamados grandes obesos. Aqueles que serão vacinados devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação do adulto, se possuírem.
Os idosos com doenças crônicas devem aguardar. A população com mais de 60 anos terá uma etapa exclusiva, entre os dias 24 de abril e 7 de maio, juntamente com a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum. Nesse período, todos os idosos serão imunizados contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, serão vacinados também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir ao local de vacinação uma única vez.
Na segunda-feira (5), começam a ser vacinados os jovens saudáveis entre 20 e 29 anos, faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 24% do total de 44.544 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009 (ao todo, foram 2.051).

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