O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, visitou nesta sexta-feira (5) a obra do Aquário Marinho no Centro Histórico de Paranaguá. Durante a visita, Rasca anunciou a entrega do Aquário para setembro deste ano. O Aquário Marinho terá 2,2 mil metros e três pavimentos. O prédio está sendo erguido num terreno de 3 mil metros quadrados doado pela prefeitura parnanguara. A obra custa R$ 5 milhões — os recursos são parte da medida compensatória pelos danos ambientais causados pela explosão do navio chileno Vicuña, em 2004, na Baía de Paranaguá. “Este aquário foi pensado como indutor do desenvolvimento do turismo. Além de gerar empregos, será um espaço de educação ambiental”, afirmou o secretário. “Já pedi ao conselho revisor do Governo do Paraná para que avalie a possibilidade de formalizarmos uma parceria com a iniciativa privada e as universidades para a administração do Aquário. Desta forma, garantimos que a proposta de proporcionar educação ambiental de alto nível e desenvolvimento turístico seja atingida”, completou Rasca. O PROJETO — O Aquário Marinho irá abrigar diversas espécies, principalmente peixes nativos do Litoral paranaense. Uma área para abrigar pinguins, um espaço de educação ambiental e um museu também farão parte da estrutura. Outras cidades brasileiras que possuem aquários marinhos — casos de Santos, Guarujá e Ubatuba, no litoral paulista — recebem em média 800 mil visitantes todos os anos. A expectativa é que o Aquário de Paranaguá atinja esse público já no primeiro ano de funcionamento. A iniciativa de construir um aquário no Litoral surgiu há quatro anos, quando o Centro de Produção e Propagação de Organismos Marinhos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) começou a colocar em Guaratuba pequenos aquários com peixes marinhos. “A partir daí, surgiu a idéia de instalar um aquário maior, que incentivasse o turismo no Litoral”, explicou Rasca. Após a visita, Rasca se reuniu com prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, para tratar de detalhes da construção do Aquário e do novo aterro sanitário de Paranaguá. MORRETES – O secretário do Meio Ambiente também esteve em Morretes, onde participou de uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral (Colit). A reunião tratou das modificações e complementações no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da cidade. Entre as principais propostas da prefeitura, estão um plano de ocupação de áreas não-urbanas, para evitar ocupações irregulares nas encostas da Serra do Mar, e a proteção das paisagens locais.