Na véspera de deixar o cargo, o secretário da Saúde, Gilberto Martin, fez um balanço da gestão e de seus quase três anos à frente da pasta. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (30), em Curitiba, Martin analisou as conquistas na área da saúde pública no Paraná, desde a atenção básica, que é o primeiro atendimento, até a alta complexidade. Isto graças ao acréscimo de recursos do orçamento de R$ 415,8 milhões, em 2002, para R$ 2,6 bilhões no ano passado, um acréscimo de 526% no período.
Martin destacou que o Governo do Estado fez uma programação das ações prioritárias na área da saúde. “Optamos destinar recursos para cobrir necessidades que os municípios não tinham condições de arcar sozinhos e que também não eram competência do Ministério da Saúde”, explicou.
Um dos eixos de atuação foi a assistência hospitalar, com a descentralização da saúde, ampliação do número de leitos, distribuição de medicamentos de alto custo, credenciamento de novos serviços, entre outros.
Outra linha de ação destacada pelo secretário foi a construção de hospitais de grande porte e bem estruturados no interior do Estado. Entre construções, reformas e ampliações, são 44 hospitais em diversas regiões, num investimento superior a R$ 300 milhões. “O Estado investiu pesado na infraestrutura dos hospitais. Agora é necessário avançar no processo de gestão”, comentou. Em função dos novos hospitais, que integram a rede pública estadual, a gestão dessas instituições está sendo feita em parceria com outras instituições.
O secretário lembrou que também houve um grande investimento em profissionais, com a realização do primeiro concurso público depois de 22 anos. Pelo menos 2,6 mil novos servidores já foram chamados para ocupar as vagas que estão sendo abertas. Além disso, foram realizados vários cursos de capacitação para os demais servidores. Para este ano, estão previstas 150 turmas em cursos como Técnico em Vigilância à Saúde; Ênfase em Saúde Mental para Técnicos de Enfermagem, Cuidador de Idoso, entre outros.
CONQUISTAS - Entre os destaques apontados pelo secretário Gilberto Martin estão as Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, que já receberam um investimento de R$ 52,1 milhões para a construção de 146 unidades – 75 delas já entregues e 71 em fase de construção. Além do investimento em infraestrutura, outros R$ 10,9 milhões estão sendo repassados mensalmente para custeio das unidades.
O número de equipes da saúde da família aumentou 61%, passando de 1.219 equipes em 2002 para 1.976 equipes atualmente. O programa atende mais de 50% da população paranaense.
O índice de mortalidade materna caiu de 65,66 para cada cem mil nascidos vivos em 2005 para 38,8 no ano passado. “Ainda não alcançamos a meta, que varia entre 20 e 25, mas estamos abaixo da média nacional”, comentou. Já o índice de mortalidade infantil – por mil nascidos vivos – caiu de 14,4 para 12 no mesmo período.
Aumentaram também os procedimentos de média e alta complexidade. Cirurgias cardíacas e tratamentos de câncer hoje são prestados em mais de 20 hospitais do Estado. A rede de traumatortopedia também foi ampliada. De 13 centros habilitados para realizar os procedimentos, mais nove foram autorizados.
“Foram muitos desafios. Primeiro foi a micobacteriose, depois a vacinação de rubéola, a febre amarela que voltou depois de muitos anos e agora a Gripe A. Seis semanas depois do aparecimento do vírus H1N1 já tínhamos um registro no Paraná”, analisou.
Martin destacou que o Governo do Estado fez uma programação das ações prioritárias na área da saúde. “Optamos destinar recursos para cobrir necessidades que os municípios não tinham condições de arcar sozinhos e que também não eram competência do Ministério da Saúde”, explicou.
Um dos eixos de atuação foi a assistência hospitalar, com a descentralização da saúde, ampliação do número de leitos, distribuição de medicamentos de alto custo, credenciamento de novos serviços, entre outros.
Outra linha de ação destacada pelo secretário foi a construção de hospitais de grande porte e bem estruturados no interior do Estado. Entre construções, reformas e ampliações, são 44 hospitais em diversas regiões, num investimento superior a R$ 300 milhões. “O Estado investiu pesado na infraestrutura dos hospitais. Agora é necessário avançar no processo de gestão”, comentou. Em função dos novos hospitais, que integram a rede pública estadual, a gestão dessas instituições está sendo feita em parceria com outras instituições.
O secretário lembrou que também houve um grande investimento em profissionais, com a realização do primeiro concurso público depois de 22 anos. Pelo menos 2,6 mil novos servidores já foram chamados para ocupar as vagas que estão sendo abertas. Além disso, foram realizados vários cursos de capacitação para os demais servidores. Para este ano, estão previstas 150 turmas em cursos como Técnico em Vigilância à Saúde; Ênfase em Saúde Mental para Técnicos de Enfermagem, Cuidador de Idoso, entre outros.
CONQUISTAS - Entre os destaques apontados pelo secretário Gilberto Martin estão as Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, que já receberam um investimento de R$ 52,1 milhões para a construção de 146 unidades – 75 delas já entregues e 71 em fase de construção. Além do investimento em infraestrutura, outros R$ 10,9 milhões estão sendo repassados mensalmente para custeio das unidades.
O número de equipes da saúde da família aumentou 61%, passando de 1.219 equipes em 2002 para 1.976 equipes atualmente. O programa atende mais de 50% da população paranaense.
O índice de mortalidade materna caiu de 65,66 para cada cem mil nascidos vivos em 2005 para 38,8 no ano passado. “Ainda não alcançamos a meta, que varia entre 20 e 25, mas estamos abaixo da média nacional”, comentou. Já o índice de mortalidade infantil – por mil nascidos vivos – caiu de 14,4 para 12 no mesmo período.
Aumentaram também os procedimentos de média e alta complexidade. Cirurgias cardíacas e tratamentos de câncer hoje são prestados em mais de 20 hospitais do Estado. A rede de traumatortopedia também foi ampliada. De 13 centros habilitados para realizar os procedimentos, mais nove foram autorizados.
“Foram muitos desafios. Primeiro foi a micobacteriose, depois a vacinação de rubéola, a febre amarela que voltou depois de muitos anos e agora a Gripe A. Seis semanas depois do aparecimento do vírus H1N1 já tínhamos um registro no Paraná”, analisou.