As empresas do segmento de cigarro e tintas participaram nesta terça-feira (09), em Curitiba, de uma reunião com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, e o coordenador de Resíduos Sólidos da Sema, Laerty Dudas, para discutir soluções mais eficientes para destinação correta dos resíduos de cada segmento. Participaram das reuniões 12 empresas de cigarros e 27 empresas de tintas, em reuniões separadas.
Os representantes da Philip Morris e da Souza Cruz, responsáveis pela maioria das marcas de cigarro vendidos no Estado, ouviram do secretário os principais problemas causados pelas embalagens e bitucas de cigarro, principalmente no litoral paranaense.
“Estamos abrindo este espaço para conversar em conjunto e buscarmos soluções para este problema. O que a gente quer é que as industrias assumam este compromisso também e promovam campanhas de educação ambiental, principalmente focado nos consumidores”, sugeriu Rasca.
De acordo com o secretário, durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro os municípios de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná sofrem com o acumulo destes resíduos. “Devido ao Natal, Ano Novo e Carnaval as praias do Paraná ficam cheias de bitucas e embalagens e nenhuma empresa toma uma atitude. Por tanto, a partir de agora as empresas serão responsabilizadas por este acumulo”, salientou.
O secretário apresentou as bituqueiras (recipientes para destinação das bitucas) como uma medida que pode ser adotada pelas empresas de cigarro. “Há quatro anos adotamos este recipiente no litoral. É uma medida simples e eficaz. Até porque, nós não queremos ser contra o cigarro ou os fumantes, mas contra a má destinação dos resíduos desta industria”, completou.
As empresas de cigarro, já que não sugeriram uma proposta, terão 60 dias para apresentar um planejamento viável. A próxima reunião está marcada para o dia 9 de maio onde as empresas deverão apresentar um plano de ação eficaz para o passivo ambiental.
TINTAS – Na sequência, foi à vez dos fabricantes (Suvinil, Renner, Coral, Bast, Eucatex, Shewin Willians, entre outros) e lojistas (Cassol, Balaroti, Tintas Verginia e Bigolin) de tinta apresentarem alternativas para a logística reversa das latas de tinta e dos resíduos não utilizados pelos consumidores.
“Nosso objetivo é definir com as empresas de tinta uma proposta, que deve ser apresentada pelas empresas, que seja dentro da realidade do segmento. As propostas devem ter uma preocupação com destinação final das latas, dos resíduos e também estar atentas a sua responsabilidade social, ou seja, pensar em toda a cadeia produtiva de tintas”, explicou Laerty Dudas, coordenador de resíduos sólidos da secretaria.
As empresas de tinta terão um prazo de 30 dias para apresentar uma proposta, que depois será apresentada aos gestores ambientais dos principais municípios do Paraná. “Considero a ideia e esta convocação do Governo do Paraná fundamental, pois precisamos ser parceiros neste processo. Precisamos montar um plano eficaz para contribuirmos com este passivo ambiental”, analisou Dilson Ferreira, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).
Das 27 empresas convocadas, apenas seis não compareceram e pode ser multado por não atender ao chamamento do órgão ambiental.
Os representantes da Philip Morris e da Souza Cruz, responsáveis pela maioria das marcas de cigarro vendidos no Estado, ouviram do secretário os principais problemas causados pelas embalagens e bitucas de cigarro, principalmente no litoral paranaense.
“Estamos abrindo este espaço para conversar em conjunto e buscarmos soluções para este problema. O que a gente quer é que as industrias assumam este compromisso também e promovam campanhas de educação ambiental, principalmente focado nos consumidores”, sugeriu Rasca.
De acordo com o secretário, durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro os municípios de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná sofrem com o acumulo destes resíduos. “Devido ao Natal, Ano Novo e Carnaval as praias do Paraná ficam cheias de bitucas e embalagens e nenhuma empresa toma uma atitude. Por tanto, a partir de agora as empresas serão responsabilizadas por este acumulo”, salientou.
O secretário apresentou as bituqueiras (recipientes para destinação das bitucas) como uma medida que pode ser adotada pelas empresas de cigarro. “Há quatro anos adotamos este recipiente no litoral. É uma medida simples e eficaz. Até porque, nós não queremos ser contra o cigarro ou os fumantes, mas contra a má destinação dos resíduos desta industria”, completou.
As empresas de cigarro, já que não sugeriram uma proposta, terão 60 dias para apresentar um planejamento viável. A próxima reunião está marcada para o dia 9 de maio onde as empresas deverão apresentar um plano de ação eficaz para o passivo ambiental.
TINTAS – Na sequência, foi à vez dos fabricantes (Suvinil, Renner, Coral, Bast, Eucatex, Shewin Willians, entre outros) e lojistas (Cassol, Balaroti, Tintas Verginia e Bigolin) de tinta apresentarem alternativas para a logística reversa das latas de tinta e dos resíduos não utilizados pelos consumidores.
“Nosso objetivo é definir com as empresas de tinta uma proposta, que deve ser apresentada pelas empresas, que seja dentro da realidade do segmento. As propostas devem ter uma preocupação com destinação final das latas, dos resíduos e também estar atentas a sua responsabilidade social, ou seja, pensar em toda a cadeia produtiva de tintas”, explicou Laerty Dudas, coordenador de resíduos sólidos da secretaria.
As empresas de tinta terão um prazo de 30 dias para apresentar uma proposta, que depois será apresentada aos gestores ambientais dos principais municípios do Paraná. “Considero a ideia e esta convocação do Governo do Paraná fundamental, pois precisamos ser parceiros neste processo. Precisamos montar um plano eficaz para contribuirmos com este passivo ambiental”, analisou Dilson Ferreira, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).
Das 27 empresas convocadas, apenas seis não compareceram e pode ser multado por não atender ao chamamento do órgão ambiental.