Santa Catarina conhece modelo do programa Aprendiz do Paraná

A ideia é buscar subsídios para desenvolver um programa semelhante em Santa Catarina
Publicação
10/09/2010 - 18:40
Editoria

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Os coordenadores de Relações Institucionais e de Captação de Recursos da Fundação Catarinense de Assistência Social (Fucas) estiveram em Curitiba, nesta sexta-feira (10), para conhecer o Programa Aprendiz, da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude. A ideia é buscar subsídios a partir do Programa Aprendiz do Estado do Paraná, que é regido pela Lei Estadual 15.200/2006, para desenvolver um programa semelhante em Santa Catarina.
O coordenador de Relações Institucionais da Fucas, Rodrigo Leite, explicou que a Fundação estuda a implantação de programas de aprendizagem e buscou conhecer o programa paranaense por ser reconhecido como referência nacional na área. “Nós queremos fomentar um projeto para transformar a aprendizagem numa política pública no estado de Santa Catarina, a exemplo do que fez o Paraná”, disse Leite.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa Aprendiz, Regina Bley, o diferencial da proposta paranaense é ter criado vagas de aprendizagem em órgãos públicos da administração estadual. Desde 2005, quando o programa começou a ser implantado, mais de três mil adolescentes foram atendidos. “O Aprendiz é, acima de tudo, um programa de inclusão social dos jovens. Além de possibilitar a profissionalização dos adolescentes, a aprendizagem permite oferecer remuneração através de contrato formal em carteira de trabalho”, enfatizou Regina.
Regina explicou aos representantes da Fucas como foi a implantação do programa, a formatação da lei, a integração com outros órgãos estaduais e a definição dos critérios para a seleção dos adolescentes. Ainda, falou sobre as dificuldades superadas e adaptações para o aperfeiçoamento do programa, como a alteração da Lei para ampliar as áreas de atuação dos aprendizes.
No período da tarde, os coordenadores foram recebidos pela coordenadora do Aprendiz em Curitiba, Cristiane Garcez Gomes de Sá, e pelo assistente social da Copel, Júlio César Pires, para conversar sobre as atividades práticas do programa – desde a acolhida aos adolescentes até os cursos oferecidos e o acompanhamento semanal realizado pela empresa. Em cinco anos, a Copel atendeu a 632 aprendizes.
Para o coordenador de Captação de Recursos da Fucas, Rodrigo Alves, a visita foi muito produtiva. “O Programa Aprendiz está muito bem coordenado e é isso que queremos implantar em Santa Catarina, fortalecendo a cultura de que as políticas de aprendizagem são uma forma de inclusão”, afirmou.

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