Sanepar vistoria ligações de esgoto em Corbélia

Serão visitados aproximadamente dois mil imóveis que já estão ligados ao sistema de esgoto sanitário da cidade
Publicação
04/09/2009 - 11:30
Editoria
A Sanepar inicia, na próxima terça-feira (08), a aplicação de mais uma etapa do Programa Se Ligue na Rede, que prevê a vistoria nas ligações de esgoto de Corbélia, região Oeste do Estado. Serão visitados aproximadamente dois mil imóveis que já estão ligados ao sistema de esgoto sanitário da cidade. O objetivo do trabalho é melhorar o aproveitamento adequado de toda estrutura de saneamento básico implantada e buscar a melhoria das condições ambientais na cidade. Esses imóveis já receberam a visita dos agentes de campo, com orientações sobre a forma adequada de realizar a interligação na rede coletora de esgoto. Agora, as equipes retornam para a vistoria técnica. Nessa visita, os agentes verificam as instalações e fazem testes hidráulicos. Para isso, os visitadores vão precisar entrar nos imóveis. De acordo com Vítor Covatti, coordenador de Redes da Sanepar, o ideal é que o responsável pelo imóvel acompanhe a vistoria. “Dessa forma, o agente pode fazer os testes e apontar as irregularidades, caso existam, diretamente ao proprietário ou ao responsável”. O método utilizado para a verificar se a ligação foi executada de forma correta é a aplicação de um corante nos pontos de descargas como ralos, pias, tanques e vasos sanitários. O mesmo procedimento é feito nas calhas e ralos externos. Quando for constatada alguma irregularidade o morador recebe uma notificação com prazo de 30 dias para acertar a sua ligação. As equipes de trabalho vão usar um jaleco e crachás de identificação. Em caso de dúvidas, os moradores podem ligar no escritório de atendimento da Sanepar, no telefone 3242-1683. A previsão é de que todos imóveis sejam vistoriados no prazo de 90 dias. Ligações irregulares – A interligações feitas de forma inadequada podem, principalmente em períodos de chuva, ocasionar a volta do esgoto para dentro dos imóveis localizados nas regiões mais baixas, causando prejuízos materiais, expondo moradores à contaminação e facilitando a proliferação de doenças. Segundo Joane Covatti, coordenadora regional de Meio Ambiente da Sanepar, quando há irregularidades no sistema ocorre perda de eficiência nas estações de tratamento e nas estações elevatórias, devido ao aumento do volume de efluentes. “Outro risco é o extravasamento nos poços de visita, que podem provocar o derrame do esgoto nas vias públicas e nas galerias de águas pluviais, potencializando a disseminação das doenças de veiculação hídrica e a agressão ao meio ambiente”, explica. Quando a ligação do esgoto está direcionada nas galerias de águas pluviais os danos ao meio ambiente são ainda maiores. Os principais problemas causados são a poluição dos cursos de água, inclusive os mananciais de captação para abastecimento da cidade; a criação de ambientes propícios para a proliferação de insetos e roedores; a deterioração das tubulações das galerias de águas pluviais pela ação de ácidos sulfurosos liberados pelos esgotos sanitários e a exalação de mau cheiro nas bocas de lobo, com conseqüentes prejuízos à qualidade de vida.