Sanepar já trocou 53 quilômetros de tubos de ferro fundido em Maringá

Tubulações antigas têm entre 30 e 40 anos e estão sendo substituídas por tubos de PVC desde fevereiro
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06/09/2009 - 09:20
Editoria
A Sanepar já substituiu, em Maringá, 53 mil metros de rede de ferro fundido por PVC, desde fevereiro. A previsão é que, até o segundo semestre do próximo ano, sejam trocados perto de 130 mil metros de tubulações em várias ruas das zonas 2, 3, 4, 5, 6 e 7, além da Vila Operária, Jardim Mandacaru, Vila Morangueira, centro e Ipiranga. Para realizar estas obras, a empresa está investindo, através do PAC-Saneamento, cerca de R$ 5,4 milhões. Os recursos são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A nova rede deve melhorar significativamente o sistema de distribuição de água, garante o gerente de Projetos e Obras da Sanepar, Reinaldo Antônio Fernandes. “Grande parte das tubulações que estão sendo trocadas têm entre 30 e 40 anos, favorecendo vazamentos e paralisações no abastecimento para que sejam feitos os consertos, por isso são necessárias as substituições”, relata Fernandes. De acordo com o gerente, a vida útil desses tubos está no limite. Ele explica que além dos rompimentos, freqüentes, existe queda de pressão considerável na rede, comprometendo a distribuição de água nas regiões que ainda possuem este tipo de tubulação. Fernandes também informa que as substituições nas zonas 2, 4 e 5 estão em fase de conclusão. Na Zona 7 os trabalhos devem demorar um pouco mais, pois a quantidade de tubos a ser trocada é muito grande. Já no Jardim Ipiranga as obras começaram recentemente. INTERRUPÇÕES – Para a realização dos serviços, a Sanepar precisa interromper, em alguns momentos, o abastecimento de água nos locais onde as obras estão acontecendo. Este procedimento é necessário para a interligação das novas redes e padronização das ligações. As paralisações acontecem durante algumas semanas, em dias e horários alternados, visando causar o menor transtorno possível aos moradores. Outro incômodo inevitável se refere à abertura de valetas para a implantação das tubulações. “Sabemos que este trabalho causa muitos inconvenientes, mas infelizmente não temos como substituir a rede sem abrir parte das calçadas. Quanto a sua reposição, estamos procurando utilizar o mesmo tipo de material usado pelo morador, recompondo a área aberta com todo o cuidado e buscando deixá-la da maneira em que estava”, informa Fernandes. A empreiteira responsável pela obra também foi orientada a abrir as valetas somente quando necessário para a colocação dos tubos. “Em algumas ocasiões, quando houver possibilidade, eles serão introduzidos por debaixo das calçadas. Também estamos preocupados com a segurança dos pedestres e com a limpeza do local, que será feita o mais rápido possível, evitando transtornos e reclamações por parte dos nossos clientes”, enfatiza o gerente.

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