Sanepar detona rocha com explosivo para obra do sistema de água em Londrina

As casas da rua foram desocupadas. Os moradores haviam sido avisados anteriormente em visitas pessoais das equipes da Sanepar
Publicação
03/12/2009 - 12:20
Editoria
Para executar as obras de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água de Londrina e Cambé, a Sanepar precisa detonar rochas com explosivo. Os serviços foram iniciados nesta quarta-feira (02) e prosseguem hoje (03) na Rua Lourenço Antonio da Veiga, com novas explosões. Na tarde de quarta-feira, na Rua Aristides Simões, Bairro Santa Joana (região do Ouro Branco, na Zona Sul), foram feitas 10 detonações, numa extensão de 160 metros. Foram usados cerca de 20 quilos de explosivo, que foi todo coberto com terra. Não houve incidente. Apenas o forte barulho das explosões. Segurança - O local das explosões foi isolado e todas as casas da rua foram desocupadas. Os moradores haviam sido avisados anteriormente em visitas pessoais das equipes da Sanepar. Na rua, moradores, jornalistas e os trabalhadores da obra aguardavam, curiosos, a uma distância de 100 metros. No local, está sendo implantado o anel de distribuição para reforçar o abastecimento de água. Nesse trecho da rua, foi preciso detonar o terreno rochoso que estava impedido que as escavações atingissem a profundidade em torno de 1,10 metros. Assim que detecta a necessidade de uso de explosivo, a Sanepar aciona a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros para que todas as medidas de segurança sejam adotadas. A Copel também foi acionada para desligae a energia elétrica no momento da detonação. O transporte e o uso do explosivo ficaram sob responsabilidade do cabo de fogo (blaster) Márcio Adriano de Oliveira. Blaster é o nome do profissional habilitado para fiscalizar e usar explosivos. Todas as casas e muros da região foram fotografados antes das explosões. Obra - a obra de implantação de anéis teve início em novembro de 2007 e deve ser concluída em janeiro de 2010. Estão sendo implantados 62,3 quliômetros de anéis de distribuição, três válvulas controladoras de pressão, 11 travessias e duas interligações em reservatórios existentes em Londrina e Cambé. Orçada em R$ 5,6 milhões, a obra reforça o abastecimento de água no sistema integrado Londrina/Cambé. Os recursos são financiados Caixa Econômica Federal /FGTS, dentro do Programa Pró-Saneamento.