A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, participou nesta segunda-feira (22), em Curitiba, do fórum “Água Limpa para um Mundo Saudável”, apresentando os principais programas desenvolvidos pela empresa para promover a proteção dos mananciais do Paraná. O evento comemorativo ao Dia Mundial da Água foi promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) e Fundação Roberto Marinho, com o objetivo de debater as principais ações que estão em curso e as que precisam ser implementadas para garantir a segurança hídrica dos 5.565 municípios brasileiros.
Dentro do painel “Água e Sustentabilidade”, a diretora discorreu sobre o objetivo da Sanepar de levar os serviços de coleta e tratamento de esgoto às comunidades não atendidas e acabar com as ligações irregulares nas áreas cobertas pela rede coletora como forma de proteger os mananciais atuais e futuros. Nesse sentido, ela apresentou o programa “Se Ligue na Rede”, que foi aplicado inicialmente no Litoral paranaense e que está sendo estendido para todas regiões do Estado, com o objetivo de incentivar os proprietários dos imóveis a fazerem a correta ligação da rede intradomiciliar à rede de coletora da Sanepar.
“Hoje, temos áreas totalmente cobertas com redes em Curitiba e, mesmo assim, é constatado o lançamento de esgoto nos rios da cidade. É um comportamento que pretendemos mudar com a educação socioambiental da população”, destacou.
Nos municípios litorâneos, o “Se Ligue na Rede” conseguiu um índice de 83% de ligações feitas corretamente, evitando que uma elevada carga orgânica chegasse ao mar e comprometesse os índices de balneabilidade na última temporada de verão. Outro exemplo de resultados positivos, segundo a diretora, é o Rio Palmital, que corta a Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo. Na localidade, foram investidos cerca de R$ 30 milhões em habitação, organização fundiária, água, esgoto, sistema viário e remoção de famílias que estavam na beira do rio.
“O Palmital, que estava na classe 4 – a de pior qualidade de água –, voltou à classe 2 – dos rios que podem ser destinados ao abastecimento de água, com o devido tratamento”, relatou.
MICROBACIAS - Outra ação da Sanepar apresentada foi o planejamento dos investimentos em obras por microbacias hidrográficas, a fim de evitar que a proteção dos mananciais ocorra de forma pontual e localizada. Assim, os empreendimentos são dimensionados não mais por um único município, mas pela extensão dos cursos d’água, cobrindo as áreas habitadas desde as nascentes até o final das microbacias dos rios. Ainda como parte dessa política, Maria Arlete informou que a Sanepar decidiu priorizar os investimentos de esgoto nas áreas de mananciais, para garantir a qualidade da água. “Se tomarmos os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), metade é destinada às obras de coleta e tratamento de esgotos”, disse a diretora.
Um dos pontos debatidos durante o fórum foi a necessidade da sociedade participar e fazer o controle dos investimentos realizados em saneamento básico. Nesse sentido, a diretora citou o Projeto Beira D’Água, uma iniciativa piloto da Sanepar que visa proteger a franja ambiental da barragem Piraquara II e que está envolvendo toda a comunidade rural que vive na área do manancial.
Na Colônia Novo Tirol, no município de Piraquara, um conjunto de ações visa fazer o manejo ambiental e o ordenamento de todas as atividades sociais e produtivas que acontecem em seu entorno. O foco principal é garantir água para abastecer a população da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). As intervenções realizadas no entorno da represa vão atingir sete microbacias, 36 quilômetros de margens do lago e 675 propriedades rurais, e compreendem desde a recomposição da mata nativa à adequação do uso do solo nos sítios, passando por obras de combate à erosão, ajustamento das estradas de terra e a proteção de nascentes.
Dentro do painel “Água e Sustentabilidade”, a diretora discorreu sobre o objetivo da Sanepar de levar os serviços de coleta e tratamento de esgoto às comunidades não atendidas e acabar com as ligações irregulares nas áreas cobertas pela rede coletora como forma de proteger os mananciais atuais e futuros. Nesse sentido, ela apresentou o programa “Se Ligue na Rede”, que foi aplicado inicialmente no Litoral paranaense e que está sendo estendido para todas regiões do Estado, com o objetivo de incentivar os proprietários dos imóveis a fazerem a correta ligação da rede intradomiciliar à rede de coletora da Sanepar.
“Hoje, temos áreas totalmente cobertas com redes em Curitiba e, mesmo assim, é constatado o lançamento de esgoto nos rios da cidade. É um comportamento que pretendemos mudar com a educação socioambiental da população”, destacou.
Nos municípios litorâneos, o “Se Ligue na Rede” conseguiu um índice de 83% de ligações feitas corretamente, evitando que uma elevada carga orgânica chegasse ao mar e comprometesse os índices de balneabilidade na última temporada de verão. Outro exemplo de resultados positivos, segundo a diretora, é o Rio Palmital, que corta a Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo. Na localidade, foram investidos cerca de R$ 30 milhões em habitação, organização fundiária, água, esgoto, sistema viário e remoção de famílias que estavam na beira do rio.
“O Palmital, que estava na classe 4 – a de pior qualidade de água –, voltou à classe 2 – dos rios que podem ser destinados ao abastecimento de água, com o devido tratamento”, relatou.
MICROBACIAS - Outra ação da Sanepar apresentada foi o planejamento dos investimentos em obras por microbacias hidrográficas, a fim de evitar que a proteção dos mananciais ocorra de forma pontual e localizada. Assim, os empreendimentos são dimensionados não mais por um único município, mas pela extensão dos cursos d’água, cobrindo as áreas habitadas desde as nascentes até o final das microbacias dos rios. Ainda como parte dessa política, Maria Arlete informou que a Sanepar decidiu priorizar os investimentos de esgoto nas áreas de mananciais, para garantir a qualidade da água. “Se tomarmos os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), metade é destinada às obras de coleta e tratamento de esgotos”, disse a diretora.
Um dos pontos debatidos durante o fórum foi a necessidade da sociedade participar e fazer o controle dos investimentos realizados em saneamento básico. Nesse sentido, a diretora citou o Projeto Beira D’Água, uma iniciativa piloto da Sanepar que visa proteger a franja ambiental da barragem Piraquara II e que está envolvendo toda a comunidade rural que vive na área do manancial.
Na Colônia Novo Tirol, no município de Piraquara, um conjunto de ações visa fazer o manejo ambiental e o ordenamento de todas as atividades sociais e produtivas que acontecem em seu entorno. O foco principal é garantir água para abastecer a população da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). As intervenções realizadas no entorno da represa vão atingir sete microbacias, 36 quilômetros de margens do lago e 675 propriedades rurais, e compreendem desde a recomposição da mata nativa à adequação do uso do solo nos sítios, passando por obras de combate à erosão, ajustamento das estradas de terra e a proteção de nascentes.