Rio de Janeiro usa Porto de Paranaguá para treinamento de combate ao tráfico

Policiais paranaenses receberam orientações sobre as táticas utilizadas nas operações em áreas de alto risco
Publicação
24/06/2009 - 16:10
O Porto de Paranaguá foi sede do curso de “Progressão em Áreas de Alto Risco”, realizado por policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento de Polícia Civil do Rio de Janeiro. O treinamento - direcionado a policiais civis e militares que atuam no combate ao narcotráfico no Paraná - aconteceu no cais do Porto. Os policiais desenvolveram ações táticas utilizadas em operações de prevenção e combate ao tráfico de entorpecentes. Componentes da Polícia Federal, da Guarda Portuária, da Receita Federal e do Exército Brasileiro também participaram do treinamento. Além do porto, outras instalações como áreas de ferrovias também serão usadas no curso. “Trabalhamos no atendimento de todas as espécies de crime. Além de prestarmos apoio aos demais órgãos da polícia, respondemos também pelas rondas e o policiamento preventivo. Ao realizarmos um treinamento como este, ampliamos nosso preparo para situações que exigem nossa atuação”, disse o inspetor do Core e instrutor do curso, Júlio César de Gonçalves dos Santos. O investigador da Polícia Civil Renato Grabaski Filho estava entre os 13 alunos do curso. A expectativa do policial, ao adquirir conhecimentos específicos para o combate ao narcotráfico, é aprimorar sua atuação diária. “Esse treinamento de deslocamento em áreas de alto risco visa diminuir os fatores de risco dos operadores táticos. Usando diferentes áreas, onde estamos passíveis de atuação podemos melhorar o trabalho dos operadores no combate diário ao crime”, declarou. O grupo conheceu as instalações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e, em seguida, iniciou os treinamentos no cais do porto, com o uso de viaturas e armamentos, como fuzis calibres 556 e 762, submetralhadoras e pistolas. “É muito importante participarmos de um treinamento como esse, de combate ao narcotráfico e ao tráfico de armas. Acredito que um trabalho em conjunto com todas as instituições de segurança, como este, pode gerar resultados práticos muito positivos”, avaliou o chefe da Sessão de Vigilância e Controle Aduaneiro da Alfândega de Paranaguá, Rubens Lopes Ribeiro.

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