O Instituto Cultural e de Pesquisas Ilu-Aye-Odara relançou, na noite de quinta-feira (15), a revista AfricAxé. A revista tem a proposta de simplificar a linguagem científica e corrigir falhas na historiografia oficial do Estado, com dedicação à discussão das questões que envolvem afrodescendentes. “Desde a primeira fase da revista – há nove anos - existe um cuidado ao priorizar a base científica, entretanto com linguagem acessível”, afirma o secretário de redação da AfricAxé, Jayro Pereira de Jesus. O lançamento da revista nesta nova fase ocorreu no Museu Oscar Niemeyer e o primeiro número conta com artigo do ministro da Educação, Cristóvam Buarque, sobre a cota de negros nas faculdades; ensaio de fotos de Angola e matéria sobre afirmação da identidade étnica através das religiões afro brasileiras. A estratégia de divulgação conta com apoio voluntário de instituições sociais de todo o país. Além de Curitiba, o lançamento da revista ocorre - entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira de fevereiro - nas cidades de Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife e Porto Alegre. “É uma publicação que nasce no Estado com maior população de afrodescendentes na região Sul e que deve atingir todo o país”, sublinha Jayro. AfricAxé será distribuída em todo o país, nas nações africanas que falam o português e comunidades de afro-brasileiros nos Estados Unidos e países da Europa.