Alunos e professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Toledo, estão trabalhando para transformar resíduos líquidos da fabricação de cerveja em uma farinha de microalgas usada na alimentação de peixes. “O objetivo é mostrar que este produto descartável pode ser fonte de renda e que algumas pessoas podem ganhar a vida com ele”, explica o professor do curso de Engenharia de Pesca Nyamien Yahaut Sébastien, que coordena o projeto junto com o professor Bernardo Alfredo Mayta Sakamoto.
Bolsistas dos cursos de Engenharia Química e Filosofia e recém-formados em Biologia estão realizando pesquisas aplicadas. Já foram cadastrados mais de 100 piscicultores da região de Assis Chateaubriand que têm interesse no projeto. “Hoje o gargalo da piscicultura é o preço da ração. Outra dificuldade é a obtenção de um alimento natural para os animais aquáticos, que não tenha produtos químicos, possibilitando a produção de peixe orgânico”, diz Sébastien.
Um dos propósitos do projeto, que faz parte do programa Universidade Sem Fronteiras, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é criar um laboratório específico para a produção de biomassa. “Assim teremos um maior controle desta elaboração”, ressalta Sébastien.
Resíduo de cerveja pode virar ração para peixes
Bolsistas dos cursos de Engenharia Química e Filosofia e recém-formados em Biologia estão realizando pesquisas aplicadas da Unioeste
Publicação
05/06/2009 - 14:50
05/06/2009 - 14:50
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