Requião vistoria obras da fase final do Hospital Regional de Ponta Grossa

A unidade, com mais de 13 mil metros quadrados, será de alta complexidade, com 150 leitos, 30 deles destinados a UTIs e um Pronto-Socorro para pacientes de toda região dos Campos Gerais
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08/01/2010 - 23:30
Editoria
O governador Roberto Requião vistoriou na noite de sexta-feira (8) a fase final da construção do Hospital Regional de Ponta Grossa. A unidade, com mais de 13 mil metros quadrados, será de alta complexidade, com 150 leitos, 30 deles destinados a Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e um Pronto-Socorro para o atendimento a traumas, urgências e emergências de pacientes de toda região dos Campos Gerais. “É uma auditoria final que estamos fazendo nesse hospital que terá uma funcionalidade interna poucas vezes encontrada em um hospital brasileiro. É um hospital-escola, dentro de um hospital público com atendimento de qualidade e totalmente gratuito”, destacou o governador. “É uma obra que a cidade esperava há mais de 40 anos e que vai prestar atendimento não só a Ponta Grossa mas a toda região dos Campos Gerais”, disse o prefeito Pedro Wosgrau Filho. “Essa unidade de saúde cria as condições ideais para o curso de Medicina e de Enfermagem que temos na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e que muda o perfil da universidade na parte da educação e da cidade e região no que se refere à saúde. É um Hospital Regional com perfil de Hospital Universitário”, ressaltou o reitor da UEPG, João Carlos Gomes. ESTRUTURA – O Governo do Paraná está investindo R$ 22 milhões para a edificação do prédio, que está sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e de sua vinculada Paranacidade. O hospital tem um edifício principal com cinco pavimentos para as atividades hospitalares e um bloco anexo para abrigar a infraestrutura hidráulica, elétrica, de gases e outros equipamentos. O complexo também contará com um heliponto, cuja base já está pronta. “O Governo Federal fez o anúncio da liberação de R$ 11 milhões para a aquisição de equipamentos para o hospital mas o dinheiro ainda não entrou no Governo do Estado. Havia pedido R$ 24 milhões e, agora, mais R$ 13 milhões estão para ser liberados”, contou Requião. OBRAS – Durante a visita, o governador Roberto Requião ressaltou que até o final de 2010 serão entregues em todo o Paraná 43 hospitais, entre novos, reformados e ampliados. “O importante é que o Paraná inteiro saiba como é que nós conseguimos construir um hospital como esse, o Regional de Ponta Grossa, que vai viabilizar a Faculdade de Medicina pública no município. São 43 hospitais no Paraná, reformados, ampliados, novos, inaugurados e por inaugurar. É uma mudança radical no atendimento a saúde pública no estado. Nós teremos, a partir dessas inaugurações, o melhor sistema de saúde pública do Brasil”, disse Requião. Segundo o governador, parte da verba para a construção das inúmeras obras entregues, nos últimos sete anos de governo, é proveniente do corte do dinheiro utilizado com a comunicação e a publicidade de governo, o que tem originado a irritação do pessoal das televisões privadas. “Eles ficam desesperados porque esse dinheiro era dissipado em propagandas totalmente inúteis e o Estado hoje quer ser reconhecido pelo o que faz, não com o que paga para emissoras como a Globo para vender as ilusões que vendiam no passado”, destacou Requião. “O corte da publicidade proporcionou ao Estado do Paraná a possibilidade de investir R$ 2 bilhões em obras que se transformaram em escolas, estradas e hospitais. E que continue assim. Que não se jogue mais no Paraná dinheiro fora com propaganda inútil”, afirmou Requião. Também participaram do evento os deputados Jocelito Canto e Antonio Anibelli e o secretário de Obras Públicas, Júlio Araújo Filho.

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